A MÚSICA QUE ACOLHE: UMA EXPERIÊNCIA EXÍLICA EM TAMBÉM OS BRANCOS SABEM DANÇAR
Abstract
A resenha disserta sobre a obra autoficcional Também os brancos sabem dançar: um romance musical do autor angolano Kalaf Epalanga. Kalaf quando jovem precisou sair de Angola para fugir da Guerra Civil e teve como destino Lisboa, Portugual. Recém-pousado no país europeu, observa-se na figura do Kalaf a condição de exiliência (indivíduo deslocado em um espaço que deveria oferecer acolhimento). Todavia, o músico consegue encontrar abrigo no ritmo musical Kuduro, o qual ele toma como símbolo nacional angolano e como marca de sua identidade. A obra se destaca por suscitar temas relevantes como representatividade, condição exílica e angolanidade, além de mostrar a arte como ruptura da intolerância ao que vem de fora das fronteiras.
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EPALANGA, Kalaf. Também os brancos sabem dançar: um romance musical. São Paulo: Todavia, 2018.
NOUSS, Alexis. Pensar o exílio e a migração hoje. Trad. e nota de abertura de Ana Paula Coutinho. Porto: Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa e Edições Afrontamento, 2013.
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