ORDEM ESCRAVOCRATA E RESISTÊNCIA “NEGRA”: QUILOMBO, MESTIÇAGEM E UMA SOCIABILIDADE NEGOCIADA
Abstract
A relação entre cor, status social e poder no sistema escravista aponta para a existência de uma sociabilidade específica, marcada tanto pela violência quanto pela disputa entre as diferentes denominações fenotípicas. No caso, a escravidão se constituiu enquanto espaço social no qual se efetuava a luta pela sobrevivência por parte do escravo. Naquele momento a “cor”/”raça” era um marcador um marcador social, algo que despertava o desejo dos chamados “homens de cor” no sentido de fazer parte do jogo de benefícios que a “sociabilidade do engenho” no período colonial lhes possibilitavam em um contexto social e político, dominado pelo sistema escravista. A hipótese consiste em relacionar a resistência negra quilombola com uma sociabilidade escravista em que qualquer ato ou posição que fosse visto como um comportamento marginal poderia ser utilizado tanto por senhores como por escravos, pretos e pardos livres para criminalizar aqueles que lutavam fora dessa relação negociada.
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