Ritos de Instituição: trajetória intelectual do Jongo do Sudeste.

Autores/as

  • Heloisa Rosa Costa Lima UNICAMP

Resumen

INSTITUTION RITES:

Trajectory Intellectual Of Southeast Jongo.

 

RITOS INSTITUCIONALES:

Trayetoria intelectual Del Jongo Do Sudeste

 

Resumo

Este artigo tem como propósito traçar alguns apontamentos sobre a trajetória intelectual do Jongo do Sudeste, tendo como recorte temporal, a segunda metade do século XX e a primeira década do século XXI. Compreendemos que essa manifestação cultural foi tema de trabalhos ligados aos estudos folcloristas, e posteriormente ao campo do patrimônio imaterial brasileiro. Entendemos que ao traçar apropriação do Jongo pela academia nos possibilita perceber por que meios e razões essa manifestação adquiriu status de legitimidade social, quais os sujeitos envolvidos nesse processo, quais deles possuem o poder da língua legitima. Para isso teremos como aporte teórico o conceito de ritos de instituição de Pierre Bourdieu (1930-2002). .

Palavras-chave: Jongo do Sudeste; Trajetória Intelectual; Ritos de instituição.

 

Abstract

This article has as purpose make someone notes about the intellectual trajectory of southeast Jongo, having as time frame the second half of the 20th century and the first decades of the 21st century. We understand that this cultural manifestation theme of works related to folklorist works, about Brazilian intangible heritage. We will have as a theoretical contribution the concept o institution rites by Pierre Bourdieu (1930-2002).

 

Keywords: Jongo; Intellectual Trajectory; Institution Rites.

 

Resumen

Este artículo tuvo como objetivo elaborar algunas notas sobre la trayectoria intelectual Del Jongo do Sudeste, teniendo como marco de tiempo, la segunda mitad del siglo XX y la primeira década del siglo XXI. Entendemos que esta manifestación cultural fue objeto de trabajos relacionados com lós estúdios folcloristas, y más tarde com el campo del patrimônio inmaterial brasileño. Tendremos como aporte teórico del concepto de ritos institucionales de Pierre Bourdieu (1930-2002).

Palavras Ilave: Jongo; Trayectoria intelectual; Ritos Institucionales.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Heloisa Rosa Costa Lima, UNICAMP

Sou licenciada bacharela em História na Pontificia Universidade Católica de Campinas e atualmente sou mestranda no departamento de História na Unicamp, onde desenvolvo pesquisa em patrimônio afro brasileiro em São Paulo.

Citas

ALENCASTRO, Luiz Felipe de, Os Lusobrasileiros em Angola - Constituição do Espaço Econômico Brasileiro no Atlântico Sul, 1550-1700. Tese de livre-docência em história econômica. Instituto de Economia. Universidade Estadual de Campinas, Unicamp, 1994, inédita.

_______________. O trato dos viventes: formação do Brasil no Atlântico sul, séculos XVI e XVII. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

BOURDIEU, Pierre. 1993. Algumas propriedades dos campos. In: ______. Questões de sociologia. Rio de Janeiro: Marco Zero, p. 89-64.

_________________. O campo científico. In: ORTIZ, Renato (org.). Pierre Bourdieu. Sociologia. São Paulo: Ática, 1993, p. 122-155.

_________________. O mercado de bens simbólicos. In: ________. A economia das trocas simbólicas. Trad. Sérgio Miceli. 3ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1992, p. 99-181.

__________. Campo do poder, campo intelectual e habitus de classe. In: ________. A economia das trocas simbólicas. Trad. Sérgio Miceli. 3ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1992, p. 183-202.

________. Sistema de ensino e sistemas de pensamento. In:________. A economia das trocas simbólicas. Trad. Sérgio Miceli. 3ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1992, p. 203-229.

_________. A economia das trocas linguística: o que falar quer dizer. Trad. Sérgio Miceli et. al. 2ª ed. 1ª reimpr. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2008.

ELTIS, David, Migração e estratégia na História Global, In: Manolo FLORENTINO & Cacilda MACHADO (Org.), Ensaios sobre a escravidão (1). Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003, p. 13-35.

GRUPO CULTURAL JONGO DA SERRINHA. Jongo da Serrinha. CD-livro. Rio de Janeiro: Grupo Cultural Jongo da Serrinha, 2002.

LARA, Silvia Hunold e, PACHECO, Gustavo (Org.). Memória do Jongo: as gravações de Stanley J. Stein. Vassouras, 1929. - Rio de Janeiro: Folha Seca; Campinas, SP: CECULT, 2007.

MARSON, Adalberto. Reflexões sobre o procedimento histórico, In: SILVA, Marcos A. da (org.). Repensando a história. 2ª ed. São Paulo: Marco Zero, p. 37-64, s/d.

MARTINS, Alessandra Ribeiro. Requalificação urbana: a Fazenda Roseira e a comunidade Jongo Dito Ribeiro Campinas/SP. Campinas (SP), PUC-Campinas, 2011.

________. Comunidades e Instituições: O Jongo, sua História e suas Representações no sudoeste do Brasil no Século XXI. Campinas, Monografia de Final de Curso de História, PUC-Campinas, 2008. RIBEIRO, Maria de Lourdes Borges Ribeiro. O Jongo. Rio de Janeiro: Funarte, 1984.

MENESES, Ulpiano Bezerra de. O campo do Patrimônio Cultural: Revisão de Premissas. In. I fórum de Patrimônio Cultural, 2009, Ouro Preto. Anais 2. Ouro Preto: IPHAN,2009. v.1, p.25-39.

ORTIZ, Renato (org.). Bourdieu – Sociologia. São Paulo: Ática. Coleção Grandes Cientistas Sociais, vol. 39. 1983, p.156-183.

SILVA, Alberto da Costa e, A manilha e o libambo: a África e a escravidão, de 1500 a 1700. Rio de Janeiro: Nova Fronteira: Fundação Biblioteca Nacional, 2002.

SLENES, Robert W. – “Mulungu ngoma vem! África coberta e descoberta no Brasil”, Revista USP, n.12,dez./jan./fev. 1991-92.

STEIN, Stanley J. Vassouras: um município brasileiro do café – 1850-1900 Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990.

SILVA, Silvia C. S. De dança de negros a patrimônio cultural: notas sobre a trajetória do jongo no Sudeste brasileiro. Diálogos, Maringá, v. 16, n.2, p. 707-738, 2012.

SILVA, Silvia C. S. “Que venham negros á cena com maracas e tambores”: Jongo, Teatro e Campanha Abolicionista no Rio de Janeiro, Afro- Ásia, Bahia, v.40, n.3, p.145-171, 2009

TINHORÃO, José Ramos. O som dos negros no Brasil. Cantos, danças, folguedos: origens. São Paulo. Ed. 34, 2008.

Publicado

2021-04-28

Cómo citar

Lima, H. R. C. (2021). Ritos de Instituição: trajetória intelectual do Jongo do Sudeste. Kwanissa: Revista De Estudos Africanos E Afro-Brasileiros, 4(8). Recuperado a partir de https://cajapio.ufma.br/index.php/kwanissa/article/view/16203

Número

Sección

Artigos