RAZA Y CLASE EN LA CONFIGURACIÓN DE LA PROSTITUCIÓN

Un análisis interseccional de una historia biográfica de una mujer negra en Nova Olinda, norte de Tocantins

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18764/2595-1033v6n14.2023.1

Palabras clave:

Representatividad, prostitución, interseccionalidad, violencia racial

Resumen

Este artículo buscó interpretar el relato biográfico de Catarina, una mujer negra, del norte y de la Amazonía, en situación de prostitución callejera, en el municipio de Nova Olinda/TO. Buscando apoyo en un análisis interseccional (DAVIS, 2016) y a partir de la historia de vida de Catarina, investigamos el protagonismo que el cuerpo femenino adquirió a través de la maternidad, la sexualidad y la raza, observando cómo ésta se convirtió en instrumento de subalternización de la mujer, incluso a través de la prostitución. Como resultado de esta investigación, observamos que patrones racistas, clasistas y de género fueron movilizados por las estructuras de opresión como instrumentos de exclusión de Catarina, representante de innumerables mujeres, principalmente a través de la estigmatización racista y de género, que definía la prostitución como lugar social de esta mujer negra.

 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Bruna de Souza da Silva, Universidade Federal do Tocantins

Graduada em Licenciatura em História – Universidade Federal do Tocantins – brunakaue23@gmail.com

 

Olivia Macedo Miranda de Medeiros, Universidade Federal do Norte do Tocantins

Professora Adjunta da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT), atuando no Colegiado de História e no Programa de Pós-graduação em Cultura e Território - PPGCULT (UFNT-Araguaína).Doutora pelo Programa de pós-graduação em História da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).Editora da Revista Escritas, periódico do Curso de História da Universidade Federal do Tocantins/Araguaína Tem experiência na área de História e Interdisciplinar com ênfase em linguagens, Literatura, territórios, memória, relações de trabalho e História da mulheres. 

 

Naiane Vieira dos Reis, Instituto Federal do Maranhão

Doutora em Letras (UFT), professora substituta de Português no Instituto Federal do Maranhão, campus São Luís/Monte Castelo; Membro do Grupo de Estudo GESTO e das Coletivas Raimundas – naianevieira@uft.edu.br

 

Citas

ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz. A singularidade: uma construção nos andaimes pingentes da teoria histórica. In:____. História: a arte de inventar o passado: ensaios de teoria da história. Bauru: Edusc, 2007.

BIROLI, Flávia. Gênero e desigualdades: limites da democracia no Brasil. São Paulo, SP: Boitempo, 2018.

CARMO, Paulo Sérgio do. Entre a luxúria e o pudor: A história do sexo no Brasil. São Paulo: Octavo, 2011.

CARNEIRO, Sueli. Gênero, raça e ascensão social. V.2. Florianópolis: Estudos Feministas, jul.1995.

COLLINS, Patricia Hill. Trabalho, família e opressão das mulheres negras. In: COLLINS, Patricia. Pensamento Feminista Negro: conhecimento, consciência e a política do empode-ramento. Tradução Jamille Pinheiro Dias. 1ª edição. São Paulo: Boitempo Editorial, 2019, p. 129-178.

CORRÊA, Mariza. Sobre a invenção da mulata. V.7. Campinas: Cadernos Pagu, 1996.

DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016.

FALQUET, Jules. Transformações neoliberais do trabalho das mulheres: liberação ou novas formas de apropriação? In: ABREU, A.; HIRATA, H.; LOMBARDI, M. Gênero e trabalho no Brasil e na França. São Paulo: Boitempo, 2016.

FEDERICI, Silvia. Calibã e a bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva. São Paulo: Ele-fante, 2017.

FEDERICI, Silvia. O patriarcado do salário: notas sobre Marx, gênero e feminismo, volume 1. Tradução Heci Regina Candiani. São Paulo: Boitempo, 2021.

FEDERICI, Silvia. O ponto zero da revolução: trabalho doméstico, reprodução e luta feminis-ta. São Paulo: Editora Elefante, 2019.

FOLHA DE SÃO PAULO COTIDIANO. Norte e Nordeste concentram as rotas da explora-ção. São Paulo, 04/01/2003. Disponível em: < https://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0401200303.htm>

FREITAS, Eduardo. A divisão do mundo de acordo com a visão eurocentrista. Mundo Edu-cação. Disponível em: <https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/a-divisao-mundo-acordocom-visao-eurocentrista.htm>

GONZALEZ, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, São Paulo, 1984.

HISTÓRIA. Prefeitura de Nova Olinda. Nova Olinda, 2021. Disponível em: < https://www.novaolinda.to.gov.br/?meio=658>

HOOKS, Bell. Intelectuais Negras. V. 3. Florianópolis: Estudos Feministas,1995.

IBGE. Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população brasi-leira – 2018 / IBGE, Coordenação de População e Indicadores Sociais. - Rio de Janeiro: IBGE, 2018. Disponível em: < https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101629.pdf >.

KOLLONTAI, Alexandra. A nova mulher e a moral sexual. São Paulo: Editora Expressão Popular, 2011.

MAPS, Google. Mapa do Município de Nova Olinda/TO. Disponível em: < https://www.google.com/maps/place/Rede+de+Postos+Toca+da+On%C3%A7a+Nova+Olinda/@-7.6280749,48.4262142,18z/data=!4m13!1m7!3m6!1s0x92d8c23bb762d573:0xc966432bf08c9224!2sNova+Olinda,+TO,+77790-000!3b1!8m2!3d-7.6366428!4d 48.4224573!3m4!1s0x92d8c23e98b5a211:0x5294e1c33aa36ba0!8m2!3d-7.6282355!4d-48.426462

MAZZIEIRO, João Batista. Sexualidade Criminalizada: Prostituição, Lenocínio e Outros Deli-tos. São Paulo: Rev. bras. Hist.[online], 1998

MAZZOTTI, Alda Judith Alves. Usos e Abusos dos Estudos de Caso. Cadernos de Pesquisa, Rio de Janeiro, v. 36, n. 129, p. 637-651, 2006.

MUNANGA, Kabengele. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: Identidade nacional versus identidade negra. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.

NASCIMENTO, Elisa Larkin. O sortilégio da cor: identidade, raça e gênero no Brasil. Selo Negro, São Paulo, 2003.

NUNES, Alyne I. F. Prostituição feminina negra: uma análise da violência racial e de gênero na trajetória de vida das prostitutas negras do Recife. 104 f. Dissertação (mestrado). Curso de sociologia, PPGS, UFPE, Recife, 2015.

PERROT, Michelle. Minha história das mulheres. 2ª ed. São Paulo. Contexto, 2016.

PISCITELLI, Adriana. Violências e afetos: intercâmbios sexuais e econômicos na (recente) produção antropológica realizada no Brasil. São Paulo: Cadernos Pagu (42), 2014.

POLLAK, Michael. Memória, Esquecimento, Silêncio. V.2. Estudos Históricos: Rio de Janei-ro, 1989.

REICHMANN, Rebecca. Mulher negra: Um retrato. In: WOLFF, Cristina Scheibe; LAGO, Mara Coelho de Souza; RAMOS, Tânia Regina Oliveira. Estudos Feministas. Florianópolis: Ufsc, 1995. p. 496-505.

RIBEIRO, Débora. Significado de Mulata. Dicionário online de Português, outubro de 2020. Disponível em: <https://www.dicio.com.br/mulata/>

SCHMIDT, Benito Bisso. Quando o historiador espia pelo buraco da fechadura: Ética e nar-rativa biográfica. Conferência pronunciada no XXV Simpósio Nacional de História. “Histó-ria e Ética”. Fortaleza, 2009.

SCHWARCZ, Lilia Moritz. O Espetáculo das Raças: Cientistas, Instituições e Questão racial no Brasil 1870-1930. 11. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

Significados. Diferença entre Cisgênero e Transgênero. 7Graus, 18/07/2021. Disponível em: < https://www.significados.com.br/cisgenero/ >

SOIHET, Rachel. Mulheres pobres e violência no Brasil urbano. In: PRIORE, Mary Del (Org.). História de mulheres no Brasil. São Paulo, Contexto, 2015, p. 362-400.

Publicado

2023-09-27

Cómo citar

Silva, B. de S. da ., Medeiros, O. M. M. de ., & Reis, N. V. dos. (2023). RAZA Y CLASE EN LA CONFIGURACIÓN DE LA PROSTITUCIÓN: Un análisis interseccional de una historia biográfica de una mujer negra en Nova Olinda, norte de Tocantins. Kwanissa: Revista De Estudos Africanos E Afro-Brasileiros, 6(14), 05–28. https://doi.org/10.18764/2595-1033v6n14.2023.1