La negación del otro y la clínica psicoanalítica eurocentrada

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18764/2595-1033v7n16.2024.6

Palabras clave:

Cuerpo, Colonialidad, Clínica Psicoanalítica, Racismo

Resumen

Este artículo propone un diálogo entre la clínica psicoanalítica y el racismo, abordando los aspectos sociohistóricos de la esclavitud colonial e imperial que aún persiste en la época contemporánea, y considerando la clínica psicoanalítica como un lugar que no escapa a esta estructuración colonial, especialmente en el Brasil. . Si la clínica psicoanalítica se propone escuchar las marcas, historias y narrativas intrínsecas a la existencia del sujeto, entonces, ¿qué se hace cuando el racismo está en escena? En este sentido, a partir de este cuestionamiento, se recurrirá metodológicamente a pensadores como Ilsidinha Nogueira (1998), Frantz Fanon (2008), Aimé Césaire (1978), Aníbal Quijano (2005), entre otros, para explicar cómo el proceso histórico Las experiencias de esclavitud impactan las estructuras sociales y aspectos inconscientes de la psique del cuerpo negro. Esta conclusión apunta a la necesidad de que el psicoanálisis y el trabajo del analista trasciendan el ámbito individual y se expandan al campo político, histórico y social, para abordar las complejidades del racismo estructural y sus repercusiones en la salud mental de los individuos afectados.

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Biografía del autor/a

Roseane Torres de Madeiro, Universidade Federal do Pará, Belém do Pará, Brasil.

Doutora em Psicologia, Universidade Federal do Pará, Belém do Pará, Brasil.

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Publicado

2025-05-03

Cómo citar

Moraes, C. de F., & Madeiro, R. T. de. (2025). La negación del otro y la clínica psicoanalítica eurocentrada. Kwanissa: Revista De Estudos Africanos E Afro-Brasileiros, 7(16), 85–99. https://doi.org/10.18764/2595-1033v7n16.2024.6