A PRÁTICA DA PESQUISA HISTÓRICA E O USO DE METODOLOGIAS ALTERNATIVAS PARA O RECONHECIMENTO DO TERRITÓRIO DA COMUNIDADE QUILOMBOLA KULUMBU DO PATUAZINHO NA FRONTEIRA FRANCO-BRASILEIRA
DOI :
https://doi.org/10.18764/2595-1033v5n12.2022.22Mots-clés :
história, fronteira franco-brasileira, território, migrações Maranhão-Amapá, quilomboRésumé
Especificamente nas fronteiras entre Brasil e Guiana Francesa, onde está localizado o município de Oiapoque, no estado do Amapá, destaca-se a presença de comunidades negras invisibilizadas que procuram reconstituir a história da ocupação do território onde vivem como forma de luta, em decorrência dos conflitos de terra com a sociedade envolvente. Neste artigo apresentamos um relato de experiência de historiadores em campo e o uso de metodologias alternativas, com o objetivo de contribuir com o registro de informações acerca da história do território da comunidade quilombola Kulumbu do Patuazinho, formada no processo de migração de um núcleo familiar do estado do Maranhão para o estado do Amapá. Como resultado, a prática da pesquisa histórica permitiu a experimentação de metodologias alternativas e geração de fontes por meio da oralidade e descrições etnográficas. Assim, entendemos que é por meio da oralidade, do cotidiano, das memórias e dos lugares que os quilombolas constroem suas histórias acerca da ocupação do território na fronteira franco-brasileira.
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