Reminiscencias africanas en tocantins: un estudio desde la geografía cultural
DOI :
https://doi.org/10.18764/2595-1033v7n16.2024.1Mots-clés :
Mémoire, Culture, IdentitéRésumé
Les fêtes religieuses populaires mobilisent et sauvent les souvenirs et les émotions et recréent quelque chose qui est resté dans la mémoire collective, devenant ainsi des outils précieux pour préserver cette mémoire. Cet article vise à analyser la danse des sucia, des congos, des taieiras et des tambours dans les fêtes catholiques comme réminiscences africaines dans l'État de Tocantins, plus spécifiquement sur le territoire ecclésiastique du diocèse de Porto Nacional. Il s'agit d'une recherche bibliographique qui se justifie par la mise en évidence de l'importance culturelle de la population noire dans l'État et du fait qu'elle est présente dans les événements festifs et religieux, valorisant son origine africaine. Nous concluons que, dans l’état du Tocantins, les mémoires africaines n’ont pas du tout souffert de l’oubli, mais se perpétuent dans les fêtes religieuses, dans un hybridisme culturel qui donne lieu à des recherches plus approfondies.
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