Aves insectos ranas y sapos como etnobioindicadores de ataques de cocodrilos del nilo (Crocodylus niloticus) al norte del río Zambeze – Mozambique
DOI:
https://doi.org/10.18764/2595-1033v8n18e21675Palabras clave:
Conocimiento práctico, Conflicto hombre-animal, BioindicadoresResumen
Este artículo tiene como objetivo presentar prácticas de conocimiento utilizadas para mitigar el conflicto existente entre humanos y cocodrilos del Nilo (Crocodylusniloticus) en el río Zambezi en Mozambique. La metodología utilizada se basó en el análisis de noticias y trabajos bibliográficos que tratan sobre el conflicto humano/cocodrilo. Se entrevistó a sujetos sociales para comprender cómo se establece esta relación. Los resultados de la investigación indican que los cocodrilos del Nilo (Crocodylusniloticus) atacan a personas y animales domésticos, provocando muertos y heridos. Para evitar que tales ataques siguieran ocurriendo, adoptaron estrategias basadas en el empirismo, utilizando pájaros, insectos, sapos y ranas como señales de aproximación e indicadores de lugares de abundancia de cocodrilos del Nilo. Este es el conocimiento teórico-práctico de los habitantes locales, que, siendo fácil de interpretar, observar y representar, caracteriza la dinámica ecológica caracterizada por los etnobioindicadores. La sistematización de estas prácticas locales y su socialización a la sociedad en general se convertirán en una forma de legitimar estos saberes en saberes, y así salvar vidas.
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