“Le noir n'est pas un homme”: réflexions sur l'humanité des hommes noirs de la diaspora brésilienne dans une perspective afro-centrée
DOI :
https://doi.org/10.18764/2595-1033v8n18e23193Mots-clés :
masculinités noires, Afrocentricité, OntologieRésumé
En analysant la construction des masculinités noires sur le territoire brésilien, l'article vise à souligner l'universalisme des catégories de masculinité, de patriarcat et de genre et à évaluer comment la violence coloniale ainsi que le métissage racial opèrent de manière dominante pour que les hommes noirs de la diaspora brésilienne leurs subjectivités fracturées à cause du racisme quotidien et structurel, n'ont pas accès aux droits sociaux fondamentaux pour une vie digne et ne sont pas structurellement vues avec l'humanité. À partir de recherches bibliographiques dont le caractère privilégie l'approche afrocentrique et le sauvetage de l'historicité, il a été compris que le patriarcat est un système de pouvoir originaire d'Europe, que le genre est une catégorie coloniale pour définir des positions hiérarchiques dans la société, en privilégiant la figure masculine de l'homme blanc. et reconnaissant la pluriversalité des masculinités en mettant l'accent sur la compréhension de la façon dont les hommes noirs vivent le fait d'être un homme sur ce territoire marqué par le racisme et le sexisme, il a été conclu qu'ils n'accèdent pas aux pouvoirs visibles et invisibles que le patriarcat pourrait leur offrir et que l'universalisme qui elle englobe aussi les hommes dans une catégorie homogène et essentialiste, sans prendre en compte les autres marqueurs sociaux, elle est au service de la mort physique, spirituelle, émotionnelle et subjective des hommes qui ne correspondent pas au modèle de masculinité hégémonique.
Téléchargements
Références
ANI, Marimba. Yurugu: An African-Centered Critique of European Cultural Thought and Behavior. Trenton: África World Press, 1994.
ASANTE, Molefi Kete. Afrocentricidade: Notas sobre uma posição disciplinar. In: NASCIMENTO, E. L. (Org.). Afrocentricidade: uma abordagem epistemológica inovadora. São Paulo: Selo Negro Edições, 2009.
ATLAS DA VIOLÊNCIA 2023 / Daniel Cerqueira et al., — São Paulo: FBSP, 2023. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/arquivos/artigos/9350-223443riatlasdaviolencia2023-final.pdf. Acesso em 03 de Março de 2024.
BOLA, JJ. Seja homem: a masculinidade desmascarada. 2° ed. trad. Rafael Spuldar. Porto Alegre: Dublinense, 2020.
CARNEIRO, Sueli. A construção do outro como não-ser como fundamento do ser. Tese. (Doutorado em Educação). Universidade de São Paulo. São Paulo, 2005.
CARNEIRO, Sueli. Matriarcado da miséria. Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil - São Paulo: Selo Negro, 2011.
CONRADO, Mônica; RIBEIRO, Alan Augusto Moraes. Homem negro, negro homem: masculinidades e feminismo negro em debate. Revista Estudos Feministas. [online]. 2017, vol. 25, n.1, p. 73-97.
CRENSHAW, Kimberlé. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da drisciminação racial relativos ao gênero. Estudos feministas, ano 10, 1° semestre, 2002.
DIOP, Cheikh Anta. A unidade cultural da África Negra: esferas do patriarcado e do matriarcado na Antiguidade Clássica. São Paulo: Editora Ananse, 2023.
ITAMARATY. DOCUMENTO FINAL DO ENCONTRO DE ÁFRICA E DIÁSPORA. 2013. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/credn/noticias/documento-final-do-encontro-de-africa-e-a-diaspora. Acesso em: 08 de Junho de 2022.
DOVE, Nah. Mulherismo Africana: uma teoria afrocêntrica. Jornal de estudos Negros, Vol. 28, N° 5, Maio de 1998, p. 515-539.
E EU NÃO SOU UMA MULHER? SOJOURNER TRUTH. https://www.geledes.org.br/e-nao-sou-uma-mulher-sojourner-truth/. Acessado em 16 de Março de 2022.
FANON, Frantz. Pele Negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, 2008.
FAUSTINO, Deivison. O pênis sem o falo: algumas reflexões sobre homens negros, masculinidades e racismo. In: BLAY, Eva Alterman. (Org.). Feminismos e masculinidades: novos caminhos para enfrentar a violência contra a mulher. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2014.
FINCH III, Charles S. Cheik Anta Diop Confirmado. In: NASCIMENTO, Elisa Larkin (Org.). Afrocentricidade: uma abordagem epistemológica inovadora. São Paulo: Selo Negro Edições, 2009.
FREYRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala. ed. 52. São Paulo: Global Editora, 2013.
GOFFMAN, Erving. Stigma. Englewood Cliffs: Prentice-Hall, 1963.
GONÇALVES, Ana Maria. Um defeito de cor. 15° ed. - Rio de Janeiro: Record, 2017.
HOOKS, bell. Olhares negros: raça e representação. 1° ed. São Paulo: Elefante, 2019.
HOOKS, bell. Vivendo de Amor. Disponível em: http://www.olibat.com.br/documentos/Vivendo%20de%20Amor%20Bell%20Hooks.pdf . 2010
KIMBERLE CRENSHAW - A URGÊNCIA DA INTERSECCIONALIDADE. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=vQccQnBGxHU&t=828s. Acessado em: 30 de Março de 2022.
KIMMEL, Michael. A produção simultânea de masculinidades hegemônicas e subalternas. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 4, n. 9, p. 103 –117, out. 1998.
MOGOBE, Ramose. Sobre a legitimidade e o estudo da Filosofia Africana. Ensaios Filosóficos, Volume IV - outubro/2011.
NASCIMENTO, Abdias. O quilombismo: documentos de uma militância pan-africanista. - 3. ed. rev. - São Paulo: Editora Perspectiva; Rio de janeiro: Ipeafro, 2019.
NASCIMENTO, Beatriz. Beatriz Nascimento: Quilombola e intelectual: possibilidade nos dias de destruição. Diáspora africana: Editora Filhos da África, 2018.
NJERI, Aza. Reflexões artísticos-filosóficas sobre a humanidade negra. In.: Ítaca. Especial Filosofia Africana. n.º 36. Rio de Janeiro, UFRJ, 2020. p. 164-226.
NOBLES, Wade W. Sakhu Sheti: retomando e reapropriando um foco psicológico afrocentrado. In: NASCIMENTO, Elisa Larkin (Org.). Afrocentricidade: uma abordagem epistemológica inovadora. São Paulo: Selo Negro Edições, 2009.
NOGUERA, Renato. O ensino da filosofia e a lei 10.639. Rio de Janeiro: Pallas, 2014.
SANTOS, Antônio Bispo dos. COLONIZAÇÃO, QUILOMBOS: modos e significações. Brasília: INCT, 2015.
SANTOS, Boaventura de Sousa. La Globalización del Derecho: los nuevos caminos de la regulación y la emancipación. Bogotá, Colombia: IlSA; Universidad Nacional de Colombia, 1998.
OYEWÙMÍ, Oyèrónké. A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero. trad. Wanderson Flor Nascimento - 1° ed. - Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2021.
PINHO, Osmundo. Qual é a identidade do homem negro? Democracia Viva, n. 22, p. 64–69, 2004.
PRETOS NOVOS DE THIAGO ELNIÑO & PROJETO PRETO. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=3xQS300lwqg. Acesso em 19 de Março de 2022.
RIBEIRO, Katiúscia. Kemet, escolas e arcádeas: a importância da filosofia africana no combate ao racismo epistêmico e a lei 10639/03. Dissertação (Mestrado) - Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca, Rio de Janeiro, 2017.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence

Cette œuvre est sous licence Creative Commons Attribution - Pas d'Utilisation Commerciale 4.0 International.
Direitos autorais Kwanissa: Revista de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
