Educação e Emancipação: justiça social e cognitiva
DOI:
https://doi.org/10.18764/2358-4319.v13n1p144-162Palavras-chave:
Currículo, Formação de professores, Ecologia de saberesResumo
O objetivo deste texto é apresentar uma breve discussão sobre alguns aspectos de uma educação emancipadora, sob o viés de uma transformação epistêmica e curricular. Entendemos o currículo como construção social e cultural envolvido em relações de poder, criação de significados e hierarquizações. Dessa forma, quando o conhecimento curricularizado é principalmente o conhecimento moderno-ocidental, outras formas de conhecimento são deslegitimadas, o que contribui para a opressão de certos grupos por outros. Defendemos que uma transformação epistêmica tem o potencial de aproximar educação e emancipação social e cognitiva e, para tanto, apostamos na ecologia de saberes. Além disso, pontuamos que essa transformação deve se iniciar na formação de professores, pois a universidade ainda permanece com uma estrutura arbórea e fragmentada do conhecimento, onde há separação entre teoria e prática e os diferentes saberes da docência. Uma das conclusões a que podemos chegar é que o professor possui papel central nessa transformação rumo à emancipação, atuando como intelectual transformador, sendo a escola, ainda, espaço privilegiado para pensarmos e tornarmos possíveis outros mundos.
Palavras-chave: Currículo. Formação de professores. Ecologia de saberes.
Education and Emancipation: social and cognitive justice
ABSTRACT
The purpose of this text is to present a brief discussion about some aspects of an emancipatory education, under the bias of an epistemic and curricular transformation. We understand the curriculum as a social and cultural construction involved in relations of power, creation of meanings and hierarchizations. Thus, when curricular knowledge is mainly modern-western knowledge, other forms of knowledge are delegitimized, which contributes to the oppression of certain groups by others. We argue that an epistemic transformation has the potential to bring education and social and cognitive emancipation closer to the ecology of knowledge. In addition, we point out that this transformation must begin in the formation of teachers, because the university still has a tree structure and fragmented knowledge, where there is a separation between theory and practice and the different knowledge of teaching. One of the conclusions we can reach is that the teacher plays a central role in this transformation towards emancipation, acting as a transforming intellectual, and the school is still a privileged space to think and make possible other worlds.
Keywords: Curriculum. Teacher training. Ecology of knowledge.
Educación y Emancipación: justicia social y cognitiva
RESUMEN
El objetivo de este texto es presentar una breve discusión sobre algunos aspectos de una educación emancipadora, bajo la línea de una transformación epistémica y curricular. Entendemos el currículo como construcción social y cultural involucrado con las relaciones de poder, creación de signifi cados y jerarquizaciones. De esa forma, cuando el conocimiento curricular es principalmente el conocimiento moderno-occidental, otras formas de conocimiento son deslegitimadas, lo que contribuye para la opresión de ciertos grupos por otros. Defendemos que una transformación epistémica tiene el potencial de acercar educación y emancipación social y cognitiva y, para ello, apostamos en la ecología de saberes. Además, señalamos que esa transformación debe iniciarse en la formación de profesores, pues la universidad aún permanece con una estructura arbórea y fragmentada del conocimiento, en que hay separación entre teoría y práctica y los diferentes saberes de la docencia. Una de las conclusiones a que podemos llegar es que el profesor posee papel central en esa trans formación hacia la emancipación, actuando como intelectual transformador, siendo la escuela aún espacio privilegiado para pensar y hacerse posibles otros mundos.
Palabras clave: Plan de estudios. Formación de profesores. Ecología de saberes.
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