Práctica de investigación, epistemología decolonial y la producción de saberes indígenas sobre la educación en derechos humanos
DOI:
https://doi.org/10.18764/2178-2229v32n3e25859Palabras clave:
práctica de investigación, epistemología, saberes indígenas, educación en derechosResumen
Este artículo tiene como objetivo analizar la práctica de investigación en posgrado, abordando la perspectiva epistemológica decolonial y la producción de saberes de docentes indígenas sobre la educación en derechos humanos. A través de narrativas de experiencias vividas en el Programa de Posgrado en Educación – PPGEd, de la Universidad Federal de Piauí – UFPI, tanto en los estudios epistemológicos como en la investigación en el territorio del pueblo Guajajara, Maranhão. Se destaca el sesgo metodológico con el uso de la Cartografía y los círculos culturales de producción de datos de docentes indígenas, utilizando el canto, el maracá, la pintura, el arco y flecha, y el cuento indígena como dispositivos del pueblo Guajajara para pensar otras formas de educar en derechos humanos. Como un rizoma, estos saberes dialogan con autores indígenas, entre otros que dialogan con la educación en derechos humanos. El proceso revela que el propio modo de investigar presenta pistas de educación en derechos humanos, pensada a partir de la cultura indígena con un sesgo descolonizador y decolonial, afirmando la potencia de la circularidad de los saberes y poderes de los pueblos originarios, la dimensión comunitaria y colectiva de la construcción de los saberes, donde el recorrido de la investigación ocurre desde una perspectiva nómada, Inter, pluri y transversal.
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