Research practice, counter-colonial epistemology and the production of indigenous knowledge on Human Rights Education
DOI:
https://doi.org/10.18764/2178-2229v32n3e25859Keywords:
research practice, epistemology, Indigenous knowledge, Human Rights EducationAbstract
This article aims to analyze research practices in graduate studies, focusing on a counter-colonial epistemological perspective and the production of knowledge by Indigenous educators on Human Rights Education. Through narratives of experiences within the Graduate Program in Education (PPGEd), at the Federal University of Piauí (UFPI), both in epistemological studies and in research conducted in the territory of the Guajajara people in Maranhão. We highlight as methodological approaches the Cartography use and the cultural circles for data production by indigenous teachers, which incorporate Guajajara cultural elements such as singing, maraca (rattle), body painting, the bow and arrow, and the Indigenous storytelling as epistemic tools for reimagining Human Rights Education. Like a rhizome, this knowledge engages in dialogue with Indigenous authors among others who contribute to discussions on Human Rights Education. The research process itself reveals traces of Human Rights Education, shaped by an Indigenous perspective that is decolonizing and counter-colonial. It affirms the strength of knowledge and power circularity among Indigenous peoples, the communal and collective dimensions of knowledge construction, and a nomadic, inter-, pluri-, and transversal perspective in research pathways.
Downloads
References
ALVAREZ. Johnny; PASSOS. Eduardo. Cartografar é habitar um território existencial. In: PASSOS. Eduardo; KASTRUP. Virgínia; ESCÓSSIA. Liliana da. Pistas do método da cartografia: pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2010.
BANIWA, Gersem. História indígena no Brasil independente: da ameaça do desaparecimento ao protagonismo e cidadania diferenciada. Araucaria: Revista Iberoamericana de Filosofía, Política, Humanidades y Relaciones Internacionales, [s. l.], v. 25, n. 51, p. 263-290, 2022.
BOAKARI, Francis musa. Afrodescendência. Organização de Francis Musa Boakari – 1.ed. – Curitiba: Editorial Casa, 2022. 562p.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Imprensa Oficial, 1988.
CANDAU, Vera Maria Ferrão. Direito à educação, diversidade e educação em direitos humanos. Educação e Sociedade, Campinas, v. 33, n. 120, p. 715-726, 2012.
CANDAU, Vera Maria; SACAVINO, Suzana (Org.). Educar em Direitos Humanos: construir democracia. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
Carneiro, Sueli. Dispositivo de racialidade: a construção do outro como não-ser como fundamento do ser. Rio de Janeiro: Zahar, 2023
DELEUZE, Gilles: GUATTARI, Félix. O que é Filosofia? 3. ed. Trad. de Bento Prado Jr. e Alberto Alonso Muñoz. São Paulo: Editora 34, 2010.
DELEUZE, Gilles. Introdução: Rizoma. In: Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia. v. 1. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1995. p. 11-38.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17 ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.
GALVÃO, Eduardo, 1921 – 1976. Diários de Campo de Eduardo Galvão: Tenetehara, Kaioá e índios do Xingu / Eduardo Galvão; organização, Edição e Introdução de Marco Antônio Gonçalves. Rio de Janeiro: Editora URFJ; Museu do Índio – FUNAI, 1996, 400 p.; 16 x23 cm, il.
GOMES, Mércio Pereira. O índio na história do Brasil: o povo Tenetehara em busca da liberdade. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.
HOOKS, Bell. Pertencimento: uma cultura do lugar. São Paulo, SP: Elefante,2022.
IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo Brasileiro de 2022. Rio de Janeiro: IBGE, 2023. Disponível em: https://sidra.ibge.gov.br/pesquisa/censo-demografico/demografico-2022/inicial. Acesso em 25 set. 2023.
KAMBEBA, Márcia Wayna. Saberes da Floresta. – São Paulo: Jandaíra, 2020. 168p.; 23 cm. – (Coleção Insurgências).
KASTRUP, Virginia; PASSOS, Eduardo. Pistas do método da cartografia: a experiência da pesquisa e o plano comum. V.2. Porto Alegre: Sulina, 2014.
KOPENAWA, Davi. De uma epidemia a outra. In: KOPENAWA, Davi; ALBERT, Bruce. O espírito da floresta: a luta pelo nosso futuro. São Paulo: Companhia das Letras, 2023. p.157-164.
KRENAK, Ailton. Futuro ancestral. 1ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.
KRENAK, Ailton. A vida não é útil. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.
MUNDURUKU, Daniel. Mundurukando 2: sobre vivências, piolhos e afetos: roda de conversa com educadores. 1. ed. Lorena, SP: UK’A Editorial, 2017.
RODRIGUES COSTA, Zenailde; BORGES DA SILVA, Maria do Socorro. A insurgência da cartografia na produção de saberes experenciais de docentes indígenas no educar em direitos humanos. Revista Teias, Rio de Janeiro, v. 25, n. 79, 2024. DOI: 10.12957/teias.2024.86972. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/revistateias/article/view/86972. Acesso em: 24 jan. 2025.
RODRIGUES COSTA, Z.; BORGES DA SILVA, M. do S. Experiência docente na comunidade guajajara e saberes indígenas: o que se aprende sobre educação em direitos humanos?. Revista Fragmentos de Cultura - Revista Interdisciplinar de Ciências Humanas, Goiânia, Brasil, v. 33, n. 3, p. 736–748, 2023. DOI: 10.18224/frag.v33i3.13477. Disponível em: https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/fragmentos/article/view/13477. Acesso em: 11 fev. 2025.
TASSINARI, Antonella. 2007. Concepções indígenas de infância no Brasil. In: Tellus, ano7, n. 13, Campo Grande: out. (pp. 11-25).
ZANNONI, Claudio. O dinamismo social do povo Tenetehara. São Luís: Edição do
Autor, 2021. Prefácio e contribuição de Cintia Guajajara. Disponível em:
https://www.academia.edu/70457366/O_dinamismo_social_do_povo_Tenetehara_Claudio_Zannoni . Acesso em: 08 set. 2023.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A Cadernos de Pesquisa está licenciada com a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.














