Esta es un versión antigua publicada el 2025-10-07. Consulte la versión más reciente.

Ser quilombola y LGBTQIAPN+

Desafíos de identidad y resistencia en el Sur de Brasil

Autores/as

  • Thiago Da Silva Santana Programa de Pós-graduação em Antrapologia Social na Universidade Federal de Santa Catarina (PPGAS/UFSC)

Palabras clave:

identidades quilombolas, LGBTQIAP , interseccionalidad

Resumen

Este artículo examina la interseccionalidad entre la identidad quilombola y LGBTQIAPN+, destacando los desafíos que enfrentan las personas que comparten estas experiencias. La investigación se llevó a cabo en una comunidad quilombola de la región metropolitana de Florianópolis, Santa Catarina, a través de entrevistas con interlocutores LGBTQIAPN+. El estudio explora cómo estas identidades se entrelazan en contextos de resistencia, evidenciando las múltiples discriminaciones resultantes del racismo estructural y la LGBTfobia. Además, la investigación aborda las estrategias de organización política y la construcción de redes de apoyo, tanto dentro como fuera de los quilombos. Se observa que, incluso ante las adversidades, estos sujetos desarrollan formas de afirmación identitaria y movilización colectiva, fortaleciendo tanto a la comunidad quilombola como a los movimientos LGBTQIAPN+. El análisis destaca que la resistencia no solo surge como respuesta a las opresiones, sino también en la construcción de espacios de pertenencia y reconocimiento. Así, el artículo contribuye a la comprensión de las dinámicas de interseccionalidad, evidenciando la necesidad de políticas públicas que contemplen la diversidad dentro de las comunidades quilombolas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ARRUTI, J. Quilombos. Jangwa Pana, v. 8, n. 1, p. 102-121, 2009.

BENTO, C. Branqueamento e branquitude no Brasil. In: CARONE, Iray; BENTO, Cida (orgs.). Psicologia social do racismo – estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002. p. 25-58.

BUTI, Rafael Palermo; RAMOS, Diego Faust. Relatório Antropológico de Caracterização Histórica, Econômica e Sócio-Cultural: Comunidade Quilombola do Morro do Boi (Balneário Camboriú/SC). Curitiba: ECODIMENSÃO Meio Ambiente e Responsabilidade Social, 2011.

CARNEIRO, S. Do Epistemicídio. A Construção do Outro Como Não Ser Como Fundamento Do Ser. Tese de Doutorado em Educação, Universidade de São Paulo, 2005, p. 96-124.

CARDOSO, Vânia Zikán. Narrar o mundo: estórias do "povo da rua" e a narração do imprevisível. Mana 13(2): 317­345, 2007.

COLLINS, P. H. Aprendendo com a outsider within: a significação sociológica do pensamento feminista negro. Tradução: Juliana de Castro Galvão. Revista Sociedade e Estado, v. 31, n. 1, [1986] 2016.

EVARISTO, Conceição. Águas de Kalunga. Águas de Kalunga, Museu de Arte do Rio, ep. 1, 11 nov. 2019. Disponível em: https://www.museudeartedorio.org.br/podcast/aguas­de­kalunga. Acesso em: 20 jun. 2025.

FANON, F. Pele negra, máscaras brancas. Tradução de Renato da Silveira. Salvador: EDUFBA, 2008.

FERGUSON, R. A. Aberrations in Black: toward a queer of color critique. Minneapolis/London: Minnesota University Press, 2004.

GILROY, P. The Black Atlantic: modernity and double consciousness. Cambridge: Harvard University Press, 1993.

GONÇALVES, A. M. Um defeito de cor. Rio de Janeiro: Record, 2006.

HALL, S. Que “negro” é este na cultura? In: ____. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG; Brasília: Representação da UNESCO no Brasil, 2003. p. 233-348.

JESUS, J. Xica Manicongo: A transgeneridade toma a palavra. Docência e Cibercultura, v. 3, n.2,2019.Disponívelem:https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/re-doc/article/view/41817 Acesso em: 30 jan 2025.

KING Jr., M. L. Remaining Awake Through a Great Revolution. Discurso proferido na Episcopal National Cathedral, Washington, D.C., 31 mar. 1968. Disponível em: https://www.thekingcenter.org. Acesso em: 30 jan 2025.

LEITE, I. Os Quilombos no Brasil: questões conceituais e normativas. Etnográfica, v. IV, n. 2, 2000, p. 333-354.

LEU, L. Defiant Geographies: Race and Urban Space in 1920s Rio de Janeiro. Pittsburgh: University of Pittsburgh Press, 2020.

MACHADO, T. A apropriação do feminismo pela extrema direita. Revista Anti Capitalista - No avesso do medo, #51, Série II, Junho, 2022.

MOMBELLI, R. Quilombos em Santa Catarina e os 10 anos do Decreto 4.887. In: Reunião Brasileira de Antropologia, 29., 2014, Natal. Anais... Natal: ABA, 2014.

MOTT, L. São Tibira do Maranhão – Índio Gay Mártir. Salvador: Grupo Gay da Bahia, 2013.

MOURA, C. Sociologia do Negro Brasileiro. São Paulo: Ática, 1988.

MUNANGA, K. Origem e histórico do quilombo na África. Revista USP, (28), p. 56-63, 1996. Disponível em: https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i28p56-63.

MURRAY, S.; ROSCOE, W. (orgs.). Boy-Wives and Female Husbands: Studies in African Homosexualities. New York: Palgrave, 1998.

NASCIMENTO, Abdias do. Tese do Quilombismo. In: 2º Congresso de Cultura Negra das Américas, Panamá, 1980.

PUAR, J. K. Terrorist assemblages: homonationalism in queer times. Durham: Duke University Press, 2007.

RUFINO, L. Pedagogia das Encruzilhadas. Rio de Janeiro: Mórula, 2019.

SANTANA, T. “Dois uterozinhos por aí…”: uma etnografia do processo de suspensão do poder familiar de Gracinha. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2021.

SCHWARTZ, S. B. Segredos Internos. Engenhos e Escravos na Sociedade Colonial, 1550-1835. São Paulo: Cia. das Letras, 1988.

SCHOLZ, O A crise dos democratas liberais. Participação de Natuza Nery. O Assunto Podcast, São Paulo: G1, 17 dez. 2024. Disponível em: https://g1.globo.com/podcast/o-assunto/noticia/2024/12/18/o-assunto-1369-a-crise-das-democracias-liberais.ghtml. Acesso em: 18 dez. 2024.

SILVA, Camila Evaristo da. Protagonistas no palco do cotidiano: Mulheres da Comunidade Quilombola do Morro do Boi, Balneário Camboriú, Santa Catarina. 2016. Dissertação (Mestrado em História Social) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2016. Disponível em: tede.pucsp.br. Acesso em: 20 jun. 2025.

TINSLEY, O. Black Atlantic, queer Atlantic: queer imaginings of the middle passage. GLQ: A Journal of Lesbian and Gay Studies, v. 14, n. 2-3, p. 191-215, 2008. DOI: 10.1215/10642684-2007-030. Disponível em: https://doi.org/10.1215/10642684-2007-030. Acesso em: 30 jan 2025

VAINFAS, R. Trópico dos Pecados: moral, sexualidade e inquisição no Brasil. 3. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010.

Publicado

2025-10-07

Versiones

Cómo citar

DA SILVA SANTANA, Thiago.
Ser quilombola y LGBTQIAPN+ : Desafíos de identidad y resistencia en el Sur de Brasil
. Revista Humanidades & Educação, p. e–072503, 7 oct. 2025 Disponível em: https://cajapio.ufma.br/index.php/humanidadeseeducacao/article/view/25876. Acesso em: 5 nov. 2025.

Número

Sección

Dossiê