El arquetipo de la Mujer Maravilla en el poema “Voces – Mujeres" de Conceição Evaristo
DOI:
https://doi.org/10.18764/2595-9549v8n17e26372Palabras clave:
Voces de mujeres, Conceição Evaristo, Arquetipo, Mujer MaravillaResumen
Este artículo propone una reflexión crítica sobre la representación del arquetipo de la Mujer Maravilla
en el poema Vozes-Mulheres de la célebre autora Conceição Evaristo, figura central de la literatura afrobrasileña contemporánea. Se eligió el poema por la relevancia académica de la obra de Evaristo y por sus inquietudes personales como mujer negra que admira a las superheroínas pero cuestiona el predominio de las representaciones femeninas blancas en el imaginario occidental. Conceição Evaristo subvierte esta lógica dando voz a las mujeres
negras, permitiéndoles expresar su dolor, su fuerza y su resistencia, convirtiéndose en las heroínas de sus propias historias. La autora construye así una nueva perspectiva del arquetipo de la Mujer Maravilla, basada en la memoria y la identidad. El principal objetivo del artículo es comprender cómo se manifiesta este arquetipo en el poema, especialmente desde la perspectiva de diferentes generaciones de mujeres. También busca identificar elementos que ayuden a analizar críticamente este arquetipo en el contexto de la literatura afrobrasileña. La metodología utilizada se basó en una investigación cualitativa, exploratoria y descriptiva. Se realizó una revisión bibliográfica utilizando bases de datos como Google Scholar, revistas electrónicas, tesis, artículos científicos, actas de congresos y trabajos relevantes. Los descriptores utilizados fueron: «voces de mujeres», «Conceição Evaristo», “arquetipos” y «Wonder Woman». Los principales autores consultados fueron: Evaristo (2020), Halbwachs (1990), Jung (2000), Mendes (2009) e Pollak (2017).
Descargas
Citas
CAMPBELL, Joseph. O Heróis de Mil Faces. São Paulo: Pensamento, 2007.
CHACON, Beatriz da Costa Pan; DA COSTA, Beatriz. Mulher-Maravilha: estudo sobre a representação da mulher e do feminino nas histórias em quadrinhos. SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA, v. 25, 2009.
BARROS, Myriam Moraes Lins. Memória e família. Revista Estudos Históricos, v. 2, n. 3, p. 29-42, 1989.
BRUSSIO, Josenildo Campos. Imagens arquetípicas na relação professor-aluno na escola: em busca de um encantamento no processo ensino-aprendizagem. São Paulo: NEA Edições, 2014.
CASTRO, Susana. O mito moderno da Mulher-Maravilha. Redescrições, v. 3, n. 2, 2011.
ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
EVARISTO, Conceição. A escrevivência e seus subtextos. In: DUARTE, Constância Lima; NUNES, Isabella Rosado (org.). Escrevivência: a escrita de nós. Reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo. Rio de Janeiro: Mina Comunicação e Arte, 2020b. p. 26-46.
EVARISTO, Conceição. A escrevivência e seus subtextos. Escrevivência: a escrita de nós: reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo, v. 1, p. 26-46, 2020.
GARCEZ, Luciane Ruschel Nascimento. O mito, o herói, o artista. 2008.
GAVA, Luana Maria. Mulher-Maravilha ao longo da história: ícone de empoderamento questionável. 2021.
GOMES, João Pedro Fernandes. A construção intertextual de Mulher-Maravilha: o mítico, o maravilhoso e o super-heroico. 2020.
GOMES, João Pedro Fernandes; RAMOS, Maria Celeste Tommasello. Convergências entre Mulher-Maravilha e Conto Maravilhoso. Revista X, v. 15, n. 2, p. 295-326, 2020.
HALBWACHS, Maurice. A Memória Coletiva. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1990.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.
HELLER, A. O cotidiano e a história. Ed. Paz e Terra, 1972.
JUNG, Carl Gustav. O homem e seus símbolos concepção e organização 6ª edição especial brasileira, editora, nova fronteira; nova edição. 2008.
JUNG, Carl Gustav. Os arquétipos e o inconsciente coletivo. 2 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
LAMAS, Berenice Sica. Lygia Fagundes Telles: imaginário e a escritura do duplo. 2002.
LANGLEY, Travis; WOOD, Mara. A Psicologia da Mulher-Maravilha: Descubra as virtudes da maior super-heroína que conhecemos e porque ela deve ser a grande inspiração para toda a humanidade. Única Editora, 2018.
LEPORE, J. A história secreta da Mulher-Maravilha. Rio de Janeiro: Best-Seller, 2017.
MARINHO, C. Poéticas do maravilhoso no cinema e na literatura. Belo Horizonte: PUC Minas; autêntica, 2009.
MENDES, Ana Claudia Duarte. Eco e memória: “Vozes-mulheres”, de Conceição Evaristo. Terra Roxa e Outras Terras: Revista de Estudos Literários, v. 17, n. 1, p. 113-122, 2009.
OLIVEIRA, Paulo Ricardo de. Do Olimpo à Liga da Justiça: arquétipos mitológicos nos quadrinhos de super-heróis da DC Comics. El Eternauta II e a semiótica de Peirce, p. 80, 2017.
PEDRO, Claudia Bragança; GUEDES, Olegna de Souza. As conquistas do movimento feminista como expressão do protagonismo social das mulheres. Simpósio sobre Estudos de Gênero e Políticas Públicas, v. 1, p. 1-10, 2010.
POLLAK, Michael. Memória e Identidade Social. Estudos Históricos, v.5, n.10, Rio de Janeiro: CP/DOC FGV, 1992.
QUINTAS, Georgia. Amas-de-leite e suas representações visuais: símbolos socioculturais e narrativos da vida privada do Nordeste patriarcal-escravocrata na imagem fotográfica. Revista Brasileira de Sociologia da Emoção, v. 8, n. 22, p. 11-44, 2009.
REIS, Gabriela Gomes; DA SILVA, Ariceneide Oliveira. A materialidade discursiva do poema “vozes-mulheres” de Conceição Evaristo. Brazilian Journal of Development, v. 7, n. 3, p. 26936-26943, 2021.
REIS, Mírian Sumica Carneiro; DE JESUS OLIVEIRA, Adriele. Palavras de mulheres negras: uma proposta de leitura de Vozes-mulheres, de Conceição Evaristo. 2021. Disponível em: https://scholar.google.com.br/scholar?hl=pt-BR&as_sdt=0%2C5&q=P Acesso:16 jan.24.
SAFFIOTI, Heleieth B. Feminismos e seus frutos no Brasil. In: SADER, Emir (Org.). Movimentos sociais na transição democrática. São Paulo: Cortez, 1986.
SILVA, Marcos Fabrício Lopes. Por uma poética da ancestralidade. In: CÔRTES, Cristiane. et al. Escrevivências: identidade e violência na obra de Conceição Evaristo. 2. ed. Belo Horizonte: Ideia, 2018.
SILVA, Mayara de Oliveira da; DURAN, Alessandra Aparecida Cortez. Representatividade como elemento de poder da mulher negra na ficção contemporânea: escrevivência, vozes e ecos na obra Becos da Memória, de Conceição Evaristo. 2023.
SOUZA, Taise Campos dos Santos Pinheiro de. Escrita feminina negra: contribuições para os estudos literários, feministas e de gênero. Revista Línguas & Letras – Unioeste – Vol. 15 – Nº 30, 2014 e-ISSN: 1981-4755.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
A Infinitum: Revista Multidisciplinar está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.