Black is King: resignificando a África a través del arte y la cultura

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18764/2595-9549v8n16e26095

Palabras clave:

Black is King, Resignificación, Cultura Africana, Identidad

Resumen

Históricamente, las representaciones de África y la negritud en el imaginario occidental han sido moldeadas por visiones eurocéntricas que perpetúan estereotipos negativos, distorsionados y simplistas. Desde la época colonial, África ha sido retratada como un continente sin historia, cultura ni civilización, reducido a imágenes de salvajismo y subdesarrollo. Estas narrativas han sido reforzadas por discursos académicos, literarios y mediáticos, influyendo tanto en la percepción de las personas de ascendencia africana como en la forma en que se ven a sí mismas. Ante esto, este artículo analiza la película Black is King (2020) de Beyoncé como una poderosa herramienta de resignificación de la representación de África y su diáspora. La obra ofrece una nueva narrativa que celebra la ancestralidad, la cultura y la estética africana, contrastando con los estereotipos negativos y las imágenes subalternas históricamente construidas por el colonialismo y perpetuadas en los medios occidentales. Desde un enfoque interdisciplinario, el estudio explora cómo la productora del filme reconstruye la identidad africana a través de símbolos visuales y musicales que exaltan la belleza, el poder y la diversidad del continente. La metodología utilizada fue la investigación bibliográfica, basada en la literatura existente sobre el tema. Entre los autores de referencia se encuentran Sílvio de Almeida (2019), Gilberto Freyre (2006), Stuart Hall (1997), Sérgio Buarque de Holanda (1995) y Pierre Verger (1985), entre otros. Así, este artículo evidencia cómo Black is King desafía las narrativas coloniales y eurocéntricas al proponer una reconexión con la identidad africana, utilizando el arte como un medio de reconstrucción y valorización del legado cultural. 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Thais Ribeiro Santos, Universidade Federal do Maranhão

Graduada em Letras - Libras pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Integrante do Grupo Estudos e Pesquisa em Discurso, Sociolinguística e Sociedade (GEDISS UFMA CNPq). Desenvolve pesquisa de iniciação científica sobre as relações discursivas envolvendo discurso de ódio em ambientes virtuais, discursos e minorias.

Alison Raimundo Sousa Cunha, Universidade Federal do Maranhão

Graduando em Libras pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

Neliane da Silva Mesquita Mulato, Universidade Federal do Maranhão

Graduanda em Letras Libras pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

Marcelo Nicomedes dos Reis Silva Filho, Universidade Federal do Maranhão

Doutor em Letras - Linguagem e Sociedade pelo PPGL - Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste, Líder do Grupo de estudos e pesquisa em Discurso, Sociolinguística e Sociedade - GEDISS/UFMA. Docente do Mestrado em Letras da UFMA de Bacabal - GPLB e do Mestrado em Letras -PGLetras UFMA de São Luís. Professor adjunto vinculado ao Departamento de Letras na Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

Citas

ACHARD, Pierre. Memória e produção discursiva do sentido In: ACHARD, P. et al. (Org.) Papel da memória. Campinas: Pontes, 1999.

ADICHIE, Chimamanda Ngozi. O perigo de uma história única. São Paulo: Companhia de Letras, 2019.

ALMEIDA, Ana Beatriz. Black is King: Uma análise decolonial. Aldeia Nagô, ago. 2020. Disponível em: https://aldeianago.com.br/artigos/5/24177--black-is-king-uma-analise-decolonial-por -ana-beatriz-almeida

ALMEIDA, Silvio Luiz de. Racismo estrutural. São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen, 2019. 264 p. (Feminismos Plurais / coordenação de Djamila Ribeiro). ISBN: 978-85-98349-74-9

ANCHIETA, Carolina. Design Estratégico e o afrofuturismo na busca por uma moda decolonial sustentável. Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS, Porto Alegre, 2021.

APARECIDA DOS SANTOS. Gislene. Selvagens, Exóticos, Demoníacos. Ideias e Imagens sobre uma Gente de Cor Preta. Estudos Afro-Asiáticos, Ano 24, nº 2, 2002, pp. 275-289.

CARTER, Beyoncé. Black is King. EUA: Disney+, 2020. Disponível em: https://www.disneyplus.com/pt-br/movies/black-is-king/7daDvpFdBXPs. Acesso em: 14 ago. 2024.

DAVALLON, Jean. A imagem, uma arte de memória?. In: ACHARD, Pierre, et al. Papel da Memória. Campinas: Pontes, 1999.

FREYRE, Gilberto. Casa-grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. 51ª ed. São Paulo: Global, 2006.

GIAROLA, Flavio Raimundo. O “demonio negro”: o negro nas representações religiosas e raciais da imprensa de São João del- Rei (1871-1889). Revista de História: Juiz de Fora, v. 24, n2, p. 413-429, 2018.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 26 ed. Companhia de Letras: São Paulo 1995.

LIMA, Heloisa Pires; GNEKA, Georges; LEMOS, Mário. A semente que veio da África. Rio de Janeiro: Salamandra, 2005.

MANDARINO, Ana Cristina; GOMBERG, Estélio. Água e ancestralidade jeje-nagô:

possibilidade de existências. Bahia: Textos de História, vol. 17, nº 1, 2009.

MUNANGA, Kabengele. O conceito de africanidade nos contextos africano e brasileiro. IN: OLIVEIRA, Jurema (org.). Africanidades e brasilidades:cultura e territorialidades. Vitória, ES: EDUFES, 2023. 225 p.

ORLANDI, Eni Puccinelli. Análise de discurso: princípios e procedimentos. Campinas, SP: Pontes, 2015.

WALDMAN, Maurício. O Baobá na paisagem africana: singularidades de uma conjugação entre natural e artificial. África, p. 223-235, 2012.

VERGER, Pierre Fatumbi. Orixás. Salvador: Corrupio, 1985.

Publicado

2025-04-10

Cómo citar

SANTOS, Thais Ribeiro; CUNHA, Alison Raimundo Sousa; MULATO, Neliane da Silva Mesquita; SILVA FILHO, Marcelo Nicomedes dos Reis.
Black is King: resignificando a África a través del arte y la cultura
. Infinitum: Revista Multidisciplinar , v. 8, p. 1–22, 10 abr. 2025 Disponível em: https://cajapio.ufma.br/index.php/infinitum/article/view/26095. Acesso em: 15 ago. 2025.

Número

Sección

Artigos