TRANSVERSALITÉS ATLANTIQUE:
Les Savoirs Ancestraux Africains comme Technologies d'Émancipation
DOI :
https://doi.org/10.18764/2595-1033v6n15.2023.22Mots-clés :
Saberes primais, tecnologias, atlanticidade, ancestralidade, cultura Bantu, identidadeRésumé
La proposition d’article référencée porte sur une analyse réflexive du projet « Transversalités atlantiques: les savoirs ancestraux africains comme technologies d’émancipation », ayant comme référence l’atlanticité, qui est un savoir millénaire primordial détenu dans l’une des plus anciennes civilisations de l’humanité, les Bantous, existant depuis plus de 5500 ans, et qui ont été amenés au Brésil dans le cadre de la traite des esclaves qui a traversé l'océan Atlantique. Par conséquent, on considère qu'il existe une diversité de technologies d'émancipation qui vont au-delà des savoirs traditionnels occidentaux, car ce pouvoir primordial est transtemporel, puisqu'il peut être comparé aux concepts de la science moderne dans plusieurs domaines. En ce sens, sur la base de cette enquête sur ses ancêtres, l'artiste Paulo Fernandes apporte une contribution pertinente en ce qui concerne les relations identitaires, reconnaissant la culture Bantoue comme l'une des plus grandes contributions à la réflexion de la corporéité afro et brésilienne. La méthodologie a sa portée dans l'applicabilité de la loi 10.639/2003 et les relations globales sur l'identité culturelle afro et brésilienne, ainsi que la reconstruction des valeurs sociales, ethnologiques, linguistiques et technologiques qui nous insèrent dans une autre perception humaine, s'opposant le processus de pièges des facteurs raciaux chargés de nous rétracter en tant qu'êtres humains face à la colonisation de l'hégémonie eurocentrique. À cette fin, la proposition de projet est une initiative qui a abouti à l'amplification du thème des africanités, recréant un nouveau paysage qui revisite le passé et fait de nous les gardiens d'un patrimoine fertile, capable de semer les générations futures, comme une graine de baobab qui est déjà nés avec leurs pouvoirs.
Téléchargements
Références
ARENA, Dagoberto Buim, LOPES, Naiane Rufino. PNBE 2010: personagens negros como protagonistas. Educ. Real. [online]. 2013, vol.38, n.4 [cited 2021-04-21], pp.1147-1173. Available from: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-62362013000400008&lng=en&nrm=iso>. ISSN 2175-6236. https://doi.org/10.1590/S2175-62362013000400008.
ASSIS. Liliana Cotinho de. Referentes político-normativos de cumprimento dos artigos 26- a e 79-b da Lei de Diretrizes e Bases: uma pauta para a igualdade racial nas escolas. 2018. 156 f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2018.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais Para a Educação das relações étnico-raciais. Parecer CNE/CP 003/2004. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/cnecp_003.pdf Acesso em: 16 de Ago. 2020.
BRASIL. Lei nº 12.288. Estatuto da Igualdade Racial. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12288.htm Acesso em: 16 Ago. 2020.
CARDOSO. Cintia. Branquitude na educação infantil: um estudo sobre a educação das relações étnico-raciais em uma unidade educativa do município de Florianópolis. 2018. 190 f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2018.
CARMO, Ildete Batista do. Com quem eu me pareço? A construção da identidade étnico-racial na educação infantil. XV EDUCERE. 2015, PUCPRess - Editora Universitária Champagnat. Disponível em: https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2015/20085_10096.pdf. Acesso em 20 Abr. 2021.
CARNEIRO, Aparecida Sueli; FISCHMANN, Roseli. A construção do outro como não-ser como fundamento do ser. 2005.Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.
DIAS, Lucimar Rosa. No fio do horizonte: educadoras da primeira infância e o combate ao
racismo. 2007. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação da Universidade
de São Paulo, São Paulo, 2007.
DIAS, Lucimar Rosa, BATISTA, Clarice Martins de Souza (orgs). Reflexões e experiências na construção de uma educação antirracista no contexto do grupo de estudos e pesquisas ErêYá. Curitiba -PR: Brazil Publishing, 2019
GOMES, Nilma Lino. Alguns termos e conceitos presentes no debate sobre relações raciais no Brasil: uma breve discussão. In: BRASIL. Educação Anti-racista: caminhos abertos pela Lei federal nº 10.639/03. Brasília, MEC, Secretaria de educação continuada e alfabetização e diversidade, 2005.
MUNANGA, Kabengele. Uma abordagem conceitual das noções de raça, racismo, identidade e etnia. In: Programa de educação sobre o negro na sociedade brasileira [S.l: s.n.], [2004?]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.htm. Acesso em: 16 Ago.2020.
PEREIRA, Sara da Silva. A Literatura Infantil de Temática da Cultura Africana e Afro -Brasileira, com a palavra as crianças: “Eu So Peta, tenho cacho, so linda, ó!”. 2019. 208 f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2019.
PEREIRA, Sara da Silva, DIAS, Lucimar Rosa. A (re) educação das relações étnico-raciais: algumas considerações. In: DIAS, Lucimar Rosa, BATISTA, Clarice Martins de Souza (orgs). Reflexões e experiências na construção de uma educação antirracista no contexto do grupo de estudos e pesquisas ErêYá. Curitiba -PR: Brazil Publishing, 2019.
SANTOMÉ, Jurjo Torres. Globalização e interdisciplinariedade: o currículo integrado. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Cette œuvre est sous licence Creative Commons Attribution - Pas d'Utilisation Commerciale 4.0 International.
Direitos autorais Kwanissa: Revista de Estudos Africanos e Afro-BrasileirosEste obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.