BSc INTERDISCIPLINAIRE EN ÉTUDES AFRICAINES ET AFRO-BRÉSILIENNES:

Dix ans de construction et de socialisation de savoirs antiracistes et émancipateurs

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.18764/2595-1033v8n20e27851

Mots-clés :

Loi n° 10.639/2003, Formation des enseignants , Enseignement de l'histoire et de la culture afro-brésiliennes et africaines, LIESAFRO/UFMA

Résumé

La loi n° 10 639/2003 a rendu obligatoire l’enseignement de l’histoire et de la culture afro-brésilienne et africaine au Brésil dans les établissements d’enseignement. Dans ce scénario, la décolonisation des programmes d’études nettement eurocentriques est essentielle. Dans cet article, nous souhaitons réfléchir sur la façon dont le Diplôme d'études africaines et afro-brésiliennes (LIESAFRO), une initiative pionnière au Brésil, mise en œuvre en 2015 à l'Université fédérale du Maranhão (UFMA), forme des enseignants en interaction avec l'éducation de base et avec les pays d'Afrique, d'Amérique latine et des Caraïbes, comme le Cap-Vert, Cuba et Mozambique, dans une perspective Sud-Sud de dialogues entre les savoirs. et d'expériences qui ont inspiré une politique du gouvernement fédéral: Caminhos Amefricanos - Programme d'échange Sud-Sud. Nous avons utilisé des auteurs tels que Quijano (2007, 2009), Walsh (2010, 2017) et Gomes (2017) comme référence théorico-méthodologique. Nous concluons que l'enseignement de l'histoire et de la culture afro-brésilienne et africaine intègre structurellement le projet politico-pédagogique de LIESAFRO/UFMA, qui promeut la formation des enseignants dans une perspective émancipatrice et antiraciste.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Bibliographies de l'auteur-e

Rosenverck Estrela Santos, Universidade Federal do Maranhão

Professor da Licenciatrua Interdisciplinar em Estudos Africanos e Afro-brasileiros da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Graduado em História. Mestre em Educação. Doutorando em Políticas Públicas.

Kátia Regis, UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

Doutora em Educação (PUC/SP), Professora da LIESAFRO/UFMA e do PPGAFRO/UFMA; Maranhão, Brasil.

Références

ADICHIE, C. O perigo de uma história única Tradução de Julia Romeu. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

ALATAS, S. F. As definições e os tipos de discursos alternativos. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 23, n. 46, p. 225-245, dez. 2010.

» https://doi.org/10.1590/S0103-21862010000200001

RASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, Brasília, Seção 1, p. 27.833, 23 dez. 1996.

BRASIL. Portaria nº 38, de 28 de fevereiro de 2018. Diário Oficial da União, Brasília, Seção 1, p. 28, 1º mar. 2018.

BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola Brasília: MEC/SECADI; SEB; CNE/CEB, 2012.

BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: MEC/SEPPIR, 2004.

BRASIL. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências.

BRASIL. Lei nº 11.645, de 10 de março de 2008. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.

BRASIL. Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012. Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio e dá outras providências.

BRASIL. Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: SECAD; SEPPIR, 2009.

CASTIANO, J. Os saberes locais na academia: condições e possibilidades da sua legitimação. Maputo: Editora Educar; CEMEC; Universidade Pedagógica, 2013.

COELHO, Mauro Cézar; COELHO, Wilma da Nazaré Baía. Educação para as Relações Étnico-Raciais e a formação de professores de História nas novas diretrizes para a formação de professores! Educar em Revista, Curitiba, v. 37, p. 1-25, 2021. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/educar/article/view/77098/44768 Acesso em: 27 mar. 2022.

COELHO, W. N. B.; COELHO, M. C. As licenciaturas em História e a Lei 10.639/03 – percursos de formação para o trato com a diferença? Educação em Revista, v. 34, e192224, 2018. » https://doi.org/10.1590/0102-4698192224

DEI. George Sefa. Indigenous anti-colonial knowledge as ‘heritage knowledge’ for promoting Black/African education in diasporic contexts. Decolonization: Indigeneity, Education & Society, v. 1, n. 1, 2012, p. 102-119. Disponível em: https://jps.library.utoronto.ca/index.php/des/article/view/18631/15559 Acesso em: 25 mai. 2021.

GÁRCIA, J. C. Afroepistemología y pedagogía cimarrona. In: Afrodescendencias: voces en resistencia. En homenaje al centenario de Nelson Mandela. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: CLACSO, 2018. p. 59-70. Disponível em: http://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/se/20180712070816/Afrodescendencias.pdf. Acesso em: 1 abr. 2020.

GARCÍA, J. C. Afroepistemología y pedagogía cimarrona. In: SEPTIEN, R. C. (org.). Afrodescendencias: voces en resistencia. En homenaje al centenario de Nelson Mandela. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Clacso, 2018. p. 59-70. Disponível em: http://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/se/20180712070816/Afrodescendencias.pdf Acesso em: 1º abr. 2020.

» http://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/se/20180712070816/Afrodescendencias.pdf

GOMES, N. L. O movimento negro educador: saberes construídos nas lutas por emancipação. Petrópolis: Vozes, 2017.

GOMES, Nilma Lino. O combate ao racismo e a descolonização das práticas educativas e acadêmicas. Revista de Filosofia Aurora, v. 33, n. 59, p. 435-454, 2021. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/27991 Acesso em: 25 nov. 2021.

QUIJANO, A. Colonialidad del poder y clasificación social. In: CASTRO GÓMEZ, S.; GROSFOGUEL, R. (org.). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Universidad Javeriana-Instituto Pensar, Universidad Central-Iesco, Siglo del Hombre, 2007. p. 285-327. Disponível em: http://www.unsa.edu.ar/histocat/hamoderna/grosfoguelcastrogomez.pdf Acesso em: 13 jul. 2021.

» http://www.unsa.edu.ar/histocat/hamoderna/grosfoguelcastrogomez.pdf

QUIJANO, A. Colonialidade do poder e classificação social. In: SANTOS, B. S.; MENESES, M. P. (org.). Epistemologias do Sul Coimbra: Almedina, 2009. p. 119-131. Disponível em: http://www.mel.unir.br/uploads/56565656/noticias/quijano-anibal%20colonialidade%20do%20poder%20e%20classificacao%20social.pdf Acesso em: 19 abr. 2021.

» http://www.mel.unir.br/uploads/56565656/noticias/quijano-anibal%20colonialidade%20do%20poder%20e%20classificacao%20social.pdf

SACRISTÁN, J. G. O que significa o currículo? In: SACRISTÁN, J. G. Saberes e incertezas sobre o currículo Porto Alegre: Penso, 2013. p. 16-35.

SACRISTÁN, J. G. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO (UFMA). Projeto Político-Pedagógico do Curso de Licenciatura Interdisciplinar em Estudos Africanos e Afro-Brasileiros Maranhão: UFMA, 2017a.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO (UFMA). Resolução CONSEPE nº 1.657, de 24 de outubro de 2017 aprova a reformulação do Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura Interdisciplinar em Estudos Africanos e Afro-Brasileiros, modalidade presencial, no campus São Luís. Maranhão: UFMA, 2017b.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO (UFMA). Resolução nº 224, Maranhão: CONSUN, 2015.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO (UFMA). Projeto Pedagógico Curricular da Licenciatura Interdisciplinar em Estudos Africanos e Afro-brasileiros. São Luís: UFMA, 2025.

WALSH, C. Interculturalidad crítica y educación intercultural. In: VIANA, J.; TAPIA, L.; WALSH, C. (org.). Construyendo interculturalidad crítica La Paz: Instituto Internacional de Integración del Convenio Andrés Bello, 2010. p. 75-96. Disponível em: https://pt.slideshare.net/tiagovarges/construyendo-la-interculturalidad-crtica Acesso em: 20 abr. 2021.

Téléchargements

Publié-e

2025-12-03

Comment citer

Santos, R. E., & Regis, K. . (2025). BSc INTERDISCIPLINAIRE EN ÉTUDES AFRICAINES ET AFRO-BRÉSILIENNES:: Dix ans de construction et de socialisation de savoirs antiracistes et émancipateurs. Kwanissa: Revista De Estudos Africanos E Afro-Brasileiros, 8(20). https://doi.org/10.18764/2595-1033v8n20e27851