Para além da questão psicoativa: o uso ritual da jurema e suas múltiplas mediações

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DOI:

https://doi.org/10.18764/1983-2850v17n50.2024.18

Palavras-chave:

jurema, psicoativo, mediações, encantados

Resumo

A literatura acadêmica costuma descrever o uso ritual da jurema como uma prática realizada na região Nordeste do Brasil, tanto por comunidades indígenas quanto pelas religiões de matriz africana. Ademais, alguns estudiosos, ao definir a jurema como um vegetal cuja ingestão estimula sensações terapêuticas ou de êxtase, analisam as relações estabelecidas entre este vegetal e seus usuários colocando a dimensão psicoativa como uma condição a priori. Com base em pesquisas mais recentes bem como nas evidências empíricas de um estudo de caso, o presente artigo pretende ampliar as análises tradicionalmente propostas, mostrando que a jurema compreende um cosmos construído por múltiplas mediações entre tipos de plantas, formas de comunicação com encantados e, em alguns contextos, espécies animais.

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Biografia do Autor

Marcus Vinícius Barreto, Universidade Federal da Bahia

Doutor em Antropologia Social pela USP. Professor Substituto do Departamento de Antropologia da UFBA, Salvador/Bahia, Brasil.

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Publicado

2024-09-27

Como Citar

BARRETO, Marcus Vinícius.
Para além da questão psicoativa: o uso ritual da jurema e suas múltiplas mediações
. Revista Brasileira de História das Religiões, v. 17, n. 50, p. 1–15, 27 Set 2024 Disponível em: https://cajapio.ufma.br/index.php/rbhr/article/view/23646. Acesso em: 16 nov 2024.