Más allá del tema psicoactivo: el uso ritual del jurema y sus mediaciones
DOI:
https://doi.org/10.18764/1983-2850v17n50.2024.18Palabras clave:
jurema, psicoativo, mediaciones, espíritusResumen
La literatura académica suele describir el uso ritual de la jurema como una práctica llevada a cabo en la región Nordeste de Brasil tanto por comunidades indígenas como por usuarios de religiones de origen africano. Además, algunos estudiosos, al definir a la jurema como una planta cuya ingestión estimula sensaciones terapéuticas o extáticas, analizan las relaciones que se establecen entre esta planta y sus usuarios, situando la dimensión psicoactiva como condición a priori. Con base en investigaciones más recientes, así como en la evidencia empírica de un estudio de caso, este artículo pretende ampliar los análisis tradicionalmente propuestos, mostrando que la jurema comprende un cosmos construido por múltiples mediaciones entre tipos de plantas, formas de comunicación con los espíritus y, en algunos contextos, especies animales.
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