El Santuario Nacional de Aparecida y el Sesquicentenario de la Independencia de Brasil en 1972

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18764/1983-2850v17n49.2024.5

Palabras clave:

Iglesia Catolica, Sesquicentenario de la Independencia, Aparecida, consenso, dictatura cívico-militar

Resumen

El objetivo de este artículo es comprender la participación de la Iglesia Católica en las celebraciones del Sesquicentenario de la Independencia de Brasil en 1972, a partir del trabajo del Santuario Nacional de Nuestra Señora de la Concepción de Aparecida. La idea es reflexionar sobre la participación de la dirigencia católica en las celebraciones de la Independencia más allá de la noción de "batalla por el patriotismo" que, según Kenneth Serbin, involucró a obispos y militares en el contexto de la fiesta más popular de la dictadura. Así, el artículo destaca el acercamiento entre el clero del Santuario Nacional y el gobierno de Médici en nombre de un imaginario cívico-patriótico que, de alguna manera, se sintetizó en la imagen de la patrona de Brasil y ayudó a componer el consenso social en torno a la dictadura cívico-militar, precisamente en el momento de mayor represión.

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Biografía del autor/a

Janaina Martins Cordeiro, Universidade Federal Fluminense

Professora Adjunta de História Contemporânea do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Fluminense (UFF). Doutora em História pela UFF (2012), com estágio de doutoramento pelo Centre d Histoire de Sciences Politiques de Paris (2009-2010, Bolsa CAPES-COFECUB) e Mestra pela mesma instituição (2008). Graduada em História pela Universidade Federal de Viçosa (Bacharelado - 2006; Licenciatura - 2005). É Bolsista de Produtividade do CNPq, nível 2 e Jovem Cientista do Nosso Estado da Faperj. Pesquisadora vinculada ao Núcleo de Estudos Contemporâneos (NEC/UFF) e ao EUROPA - Núcleo de Estudos em História Moderna e Contemporânea. Possui Pós-Doutorado pela UFF (CNPq, 2012-2013 e FAPERJ Nota 10, 2013-2014) e pela UNICAMP (CNPq, 2021-2022). Autora dos livros "A ditadura em tempos de milagre: comemorações, orgulho e consentimento" (FGV, 2015) e "Direitas em movimento: a Campanha da Mulher pela Democracia e a ditadura no Brasil" (FGV, 2009). Possui experiência na área de História, com ênfase em História Contemporânea, atuando principalmente nos seguintes temas: memória, historia, direitas, ditaduras e regimes autoritários.

Mathews Mathias, Universidade Federal Fluminense

Doutorando do Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal Fluminense (UFF). Possui graduação (licenciatura) e mestrado em História pela mesma instituição. Foi bolsista PROATEC do Centro de Memória, Pesquisa e Documentação do Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira (CAp-Uerj). É vinculado ao Núcleo de Estudos Contemporâneos da UFF (NEC/UFF), e integra a rede de investigação Direitas, História e Memória (DHM). Escreve a coluna "Religião e política no mundo contemporâneo" do site História da Ditadura. Possui experiência na área de História, com ênfase em História Contemporânea, atuando principalmente nos seguintes temas: ditadura civil-militar brasileira, memória, direitas e Igreja Católica.

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Publicado

2024-04-08

Cómo citar

CORDEIRO, Janaina Martins; MATHIAS, Mathews.
El Santuario Nacional de Aparecida y el Sesquicentenario de la Independencia de Brasil en 1972
. Revista Brasileira de História das Religiões, v. 17, n. 49, p. 97–117, 8 abr. 2024 Disponível em: https://cajapio.ufma.br/index.php/rbhr/article/view/23006. Acesso em: 16 nov. 2024.