“POIS ERA NOITE DE SÃO JOÃO”: FESTAS JUNINAS, CULTURA TRADICIONAL, LUGARES DE IDENTIDADE, REFLEXÕES PARA UM TURISMO CULTURAL DE EXPERIÊNCIA
Resumo
O ato de festejar acompanha o ser humano durante seu desenvolvimento e é marcado pela diversidade e processos culturais plurais. O turismo pode se apropriar desses festejos, construindo visibilidade e valorização. As festas juninas de Fortaleza – Ceará, representam um elemento importante de identidade e memória locais e não são devidamente aproveitados como atrativos para o turismo. Assim, objetiva-se compreender a não inserção de Fortaleza entre os destinos consolidados do período junino. Para tal, realizou-se pesquisa bibliográfica e observação sistêmica do ciclo junino e turismo fortalezenses. Constatou-se que a cidade tem um movimento junino plural capaz de atrair visitantes para viver experiências ímpares e que a relação turismo, experiência e fazer juninos são possíveis, exigindo a vontade dos envolvidos na formatação e divulgação de um produto cultural e turístico para a cidade.
Downloads
Referências
BARRETTO, Margarita. Cultura e Turismo: discussões contemporâneas. Campinas/SP: Papirus, 2007.
BARROSO, Hayeska Costa. Mercadores da Tradição: os usos da tradição nas quadrilhas juninas do Ceará. Revista Políticas Públicas & Cidades. v.3, n.3, p. 42 – 63, set/dez, 2015. Disponível em: https://rppc.emnuvens.com.br/RPPC/article/view/21/20. Acesso em 20 abr 2020.
CAPONERO, Maria Cristina; LEITE, Edson. Inter-relações entre festas populares, políticas públicas, patrimônio imaterial e turismo. Revista Patrimônio: Lazer e Turismo. v.7, n. 10, abr.-mai.-jun./2010, p. 99 –BARRETO, Margarita. Cultura e Turismo: discussões contemporâneas. Campinas/SP: Papirus, 2007.
BARROSO, Hayeska Costa. Mercadores da Tradição: os usos da tradição nas quadrilhas juninas do Ceará. Revista Políticas Públicas & Cidades. v.3, n.3, p. 42 – 63, set/dez, 2015. Disponível em: https://rppc.emnuvens.com.br/RPPC/article/view/21/20. Acesso em: 20 abr 2020.
CARVALHO, Karoliny Diniz. Identidade, Turismo e Tradução Cultural: Análise da dinâmica dos eventos juninos no Maranhão. Revista Rosa dos Ventos. n. 01, v, 03, Universidade Caxias do Sul. jan/jun2011. p. 62 – 72. Disponível em: http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventos/article/view/771/pdf_32. Acesso em: 20 abr 2020.
CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do Folclore Brasileiro. 9 ed. São Paulo: Global, 2000.
Ceará entra no calendário nacional de festejos juninos do Ministério do Turismo. Portal G1 CE. 31 maio 2017. Disponível em: https://g1.globo.com/ceara/sao-joao/2017/noticia/ceara-entra-no-calendario-nacional-de-festejos-juninos-do-ministerio-do-turismo.ghtml. Acesso em: 25 abr 2020.
COSTA, Flávia Roberta. Turismo e patrimônio cultural: interpretação e qualificação. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2009.
FARIAS. Edson Silva de. Ócio e Negócio: festas populares e entretenimento-turismo no Brasil. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2001.
GOMES, Maryvone Moura. Um olhar sobre as festas juninas e seus novos cenários: O caso do São João de Maracanaú - Região Metropolitana de Fortaleza (RMF, Ceará). GeoTextos. vol. 7, n. 2, p. 99-120, dez. 2011. Disponível em: https://portalseer.ufba.br/index.php/geotextos/article/viewFile/5647/4089. Acesso em: 20 abr 2020.
INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL. IPHAN. Festa do Pau da Bandeira de Santo Antônio em Barbalha. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/1330/. Acesso em: 01 mai 2020.
MACENA FILHA, Maria de Lourdes. Patrimônio imaterial, identidade cultural e memória: o ''ser cearense''. Fortaleza: BNB, 2003.
MARTINS, José Clerton de Oliveira. Patrimônio Cultural e Identidade: Significado e Sentido do Lugar Turístico. In: MARTINS, Clerton (org.). Patrimônio Cultural: da memória ao sentido do lugar. São Paulo: Roca, 2006. p. 39 – 50.
_____; CORIOLANO, Luzia Neide. Ceará turístico: identidades e identificações entre o sertão e o mar.Caderno Virtual de Turismo. vol. 09,n. 01, p. 105 – 116, 2009. Disponível em: http://www.ivt.coppe.ufrj.br/caderno/index.php/caderno/article/view/331/211. Acesso em: 29 abr 2020.
MONICA, Laura Della. Turismo e Folclore: um binômio a ser cultuado. 2 ed. São Paulo: Global, 2001.
PREFEITURA DE FORTALEZA. Festa de São Pedro dos Pescadores acontece de 27 a 29 de junho no Mucuripe. 27 jun 2016. Disponível em: https://www.fortaleza.ce.gov.br/noticias/festa-de-sao-pedro-dos-pescadores-acontece-de-27-29-de-junho-no-mucuripe.Acesso em: 01 mai 2020.
______. São João do Ceará 2019 se consolida no calendário turístico da Capital.19 jun 2019. Disponível em: https://www.fortaleza.ce.gov.br/noticias/sao-joao-do-ceara-2019-se-consolida-no-calendario-turistico-da-capital.Acesso em: 01 mai 2020.
SANTOS, Larissa Ferreira dos. As quadrilhas juninas do Ceará nas narrativas dos mestres brincantes: das raízes ao espetáculo turístico. Dissertação (Mestrado Profissional em Gestão de Negócios Turísticos) – Centro de Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, 2019.
Sem apoio do poder público, festa de São Pedro no Mucuripe é reduzida. Jornal O Povo.23 jun 2017. Disponível em: https://www.opovo.com.br/noticias/fortaleza/2017/06/sem-apoio-do-poder-publico-festa-de-sao-pedro-no-mucuripe-e-reduzida.html. Acesso em: 25 abr 2020.
SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS. SEBRAE. Turismo de Experiência. Recife: SEBRAE, 2015. Disponível em: https://m.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/UFs/PE/Anexos/turismo_de_experiencia.pdf. Acesso em: 28 abr 2020.
ZARATIM, Samuel Ribeiro. Quadrilhas juninas em Goiânia: novos sentidos e significados. Dissertação (Mestrado em Performance Cultural) – Escola de Música e Arte, Universidade Federal de Goiás, Goiás, 2014.
Disponível em: https://www.unisantos.br/pos/revistapatrimonio/pdf/Ensaio1_v7_n10_abr_mai_jun2010_Patrimonio_UniSantos_(PLT_21).pdf. Acesso em: 22 abr 2020.
CARVALHO, Karoliny Diniz. Identidade, Turismo e Tradução Cultural: Análise da dinâmica dos eventos juninos no Maranhão. Revista Rosa dos Ventos. n. 01, v, 03, Universidade Caxias do Sul. jan/jun 2011. p. 62 – 72. Disponível em: http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventos/article/view/771/pdf_32. Acesso em 20 abr 2020.
CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do Folclore Brasileiro. 9 ed. São Paulo: Global, 2000.
CEARÁ entra no calendário nacional de festejos juninos do Ministério do Turismo. Portal G1 CE. 31 maio 2017. Disponível em: https://g1.globo.com/ceara/sao-joao/2017/noticia/ceara-entra-no-calendario-nacional-de-festejos-juninos-do-ministerio-do-turismo.ghtml. Acesso em 25 abr 2020.
COSTA, Flávia Roberta. Turismo e patrimônio cultural: interpretação e qualificação. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2009.
FARIAS, Edson Silva de. Ócio e Negócio: festas populares e entretenimento-turismo no Brasil. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2001.
GOMES, Maryvone Moura. Um olhar sobre as festas juninas e seus novos cenários: O caso do São João de Maracanaú - Região Metropolitana de Fortaleza (RMF, Ceará). GeoTextos. vol. 7, n. 2, p. 99-120, dez. 2011. Disponível em: https://portalseer.ufba.br/index.php/geotextos/article/viewFile/5647/4089. Acesso em 20 abr 2020.
INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL. IPHAN. Festa do Pau da Bandeira de Santo Antônio em Barbalha. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/1330/. Acesso em 01 mai 2020.
MACENA FILHA, Maria de Lourdes. Patrimônio imaterial, identidade cultural e memória: o ''ser cearense''. Fortaleza: BNB, 2003.
MARTINS, José Clerton de Oliveira. Patrimônio Cultural e Identidade: Significado e Sentido do Lugar Turístico. In: MARTINS, Clerton (org.). Patrimônio Cultural: da memória ao sentido do lugar. São Paulo: Roca, 2006. p. 39 – 50.
_____; CORIOLANO, Luzia Neide. Ceará turístico: identidades e identificações entre o sertão e o mar. Caderno Virtual de Turismo. vol. 09, n. 01, p. 105 – 116, 2009. Disponível em: http://www.ivt.coppe.ufrj.br/caderno/index.php/caderno/article/view/331/211. Acesso em 29 abr 2020.
MONICA, Laura Della. Turismo e Folclore: um binômio a ser cultuado. 2 ed. São Paulo: Global, 2001.
PREFEITURA DE FORTALEZA. Festa de São Pedro dos Pescadores acontece de 27 a 29 de junho no Mucuripe. 27 jun 2016. Disponível em: https://www.fortaleza.ce.gov.br/noticias/festa-de-sao-pedro-dos-pescadores-acontece-de-27-29-de-junho-no-mucuripe. Acesso em 01 mai 2020.
______. São João do Ceará 2019 se consolida no calendário turístico da Capital. 19 jun 2019. Disponível em: https://www.fortaleza.ce.gov.br/noticias/sao-joao-do-ceara-2019-se-consolida-no-calendario-turistico-da-capital. Acesso em 01 mai 2020.
SANTOS, Larissa Ferreira dos. As quadrilhas juninas do Ceará nas narrativas dos mestres brincantes: das raízes ao espetáculo turístico. Dissertação (Mestrado Profissional em Gestão de Negócios Turísticos) – Centro de Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, 2019.
SEM apoio do poder público, festa de São Pedro no Mucuripe é reduzida. Jornal O Povo. 23 jun 2017. Disponível em: https://www.opovo.com.br/noticias/fortaleza/2017/06/sem-apoio-do-poder-publico-festa-de-sao-pedro-no-mucuripe-e-reduzida.html. Acesso em 25 abr 2020.
SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS. SEBRAE. Turismo de Experiência. Recife: SEBRAE, 2015. Disponível em: https://m.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/UFs/PE/Anexos/turismo_de_experiencia.pdf. Acesso em 28 abr 2020.
ZARATIM, Samuel Ribeiro. Quadrilhas juninas em Goiânia: novos sentidos e significados. Dissertação (Mestrado em Performance Cultural) – Escola de Música e Arte, Universidade Federal de Goiás, Goiás, 2014.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.