Réflexion sur les images de contrôle du point de vue des enseignants noirs
DOI :
https://doi.org/10.18764/2595-1033v7n16.2024.7Mots-clés :
Enseignant noir, Enseignement supérieur, Images de controle, ReprésentationRésumé
Cette étude met en lumière le rôle central des Noirs dans la lutte pour une éducation digne, en mettant en lumière la trajectoire des enseignants noirs dans l’enseignement supérieur. Elle part des concepts d'image de contrôle (COLLINS, 2019), de représentation (HALL, 2016) et d'Afrocentricité (NASCIMENTO, 2020) dans le but d'analyser la production d'images émancipatrices et afro-centrées, dans le contexte des représentations des noirs. les femmes, comme stratégies de (ré)existence d’images de contrôle, en considérant, entre autres phénomènes sociaux, leurs effets sur les expériences des professeurs d’université noirs. Elle se caractérise comme une recherche avec une approche qualitative utilisant une enquête bibliographique et fait appel à un apport théorique qui privilégie les productions d'intellectuels noirs. Son univers d'étude est le Catalogue des Thèses et Mémoires du Portail de la Coordination pour le Perfectionnement du Personnel de l'Enseignement Supérieur (CAPES), qui exploite et analyse les productions qui ont été réalisées après la promulgation de la loi fédérale n° 12.990 du 9 juin. 2014, qui intègre l'ensemble des actions positives inhérentes à l'inclusion des personnes noires dans les services publics fédéraux. Les résultats ont montré que le parcours académique des enseignants noirs est traversé par des intersections d’oppression et que leurs stratégies de résistance se reflètent dans leurs productions intellectuelles et dans leurs activités d’enseignement, démontrant la pertinence de la disposition légale susmentionnée. On conclut que ces femmes créent des “aquilombamentos” académiques qui renforcent les dialogues et la lutte pour des politiques publiques visant à faire face aux inégalités sociales et raciales au sein et en dehors de l'enseignement supérieur.
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