Souza Marques y los Bautistas Brasileños: el ascenso de um Portavoz (In)adecuado entre 1910 y 1930
DOI:
https://doi.org/10.18764/1983-2850v18n53e26058Palabras clave:
Souza Marques, bautistas, razaResumen
Nacido en 1894 en el Morro de São Carlos, Souza Marques era descendiente de una familia proveniente
del cautiverio, con raíces en la Freguesia de São João Batista do Arrozal, en el Valle del Paraíba Fluminense. Su conversión a los 17 años en la Primera Iglesia Bautista de Rio de Janeiro marcó el inicio de una vida multifacética. Tras graduarse en el Seminario Teológico Bautista del Sur de Brasil en 1922, Souza Marques se destacó como ministro religioso, fundando varias iglesias en las periferias cariocas. Sin embargo, su actuación no se limitó al ámbito eclesiástico. También fue educador (enseñó en la red pública del antiguo Distrito Federal y fundó el Colegio y las Facultades Souza Marques) y político (fundó el Partido Republicano Democrático en 1945 y fue elegido diputado estatal por el PTB en 1960). Para la elaboración del presente artículo, realizamos una investigación indiciaria de nuestro personaje histórico a partir de periódicos, actas de convenciones bautistas e informes de organizaciones
misioneras estadounidenses entre 1910 y 1930, un período crucial para su consolidación como figura institucional destacada dentro de la denominación bautista brasileña. Además, utilizamos las nociones de “campo simbólico”, “ilusión biográfica” y “actos de investidura” de Pierre Bourdieu para analizar el ascenso social de José de Souza Marques entre los bautistas durante la Primera República. De este modo, buscamos explorar las posibles relaciones
entre la “fe bautista” y la “raza” en el contexto del Brasil posabolicionista.
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