Ce que disent les productions scientifiques sur la sociabilité et les jeunes noires (2016-2023)
DOI :
https://doi.org/10.18764/2595-1033v8n18e25590Mots-clés :
sociabilité des jeunes, les jeunes femmes noires, sociabilités des jeunes femmes noiresRésumé
Cet article cartographie les productions académiques sur la sociabilité et les jeunes femmes noires au Brésil au niveau postuniversitaire stricto sensu, réalisées entre 2016 et 2023. L’objectif est d’identifier la répartition temporelle et régionale, ainsi que les profils d’auteurs, et d’accéder aux phénomènes récurrents et émergents. thèmes trouvés. À partir de l'enquête sur les mémoires de maîtrise et de doctorat publiés dans la Bibliothèque numérique brésilienne de thèses et mémoires (BDTD), nous avons atteint un corpus de 73 productions, 44 mémoires et 29 thèses. Les données ont été interprétées à travers les notions conceptuelles de tactique et de stratégie, par Michel de Certeau (2014), et de socialisation, par Peter Berger et Thomas Luckmann (2014), traitées à partir de l'analyse de contenu de Laurence Bardin (2016) et lues à partir de la perspective sur la sociabilité présente dans la littérature spécialisée de Coelho et Silva (2017, 2018, 2019). Comme principaux résultats, nous avons pu vérifier que : il y avait une prédominance des auteurs féminins ; l'axe Sud-Est-Sud a présenté le plus grand nombre de productions ; le scénario politique et pandémique a influencé le nombre de mémoires et de thèses soutenus ; et enfin, il y avait une centralité thématique récurrente des relations de sociabilité existant dans les espaces scolaires, sur Internet et les réseaux sociaux, ainsi que de la sociabilité et de l'identité ethnico-raciale.
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