Escola, produção de subjetividade e negritude: uma revisão de literatura
DOI:
https://doi.org/10.18764/2675-0805v6.2024.7Palavras-chave:
subjetividade, negritude, ESCOLAResumo
Nas últimas décadas, a articulação entre educação e negritude tem ganhado relevância no Brasil, impulsionada por movimentos sociais, especialmente o movimento negro. Intelectuais como Sueli Carneiro, Abdias do Nascimento, Lélia Gonzalez e Nilma Lino Gomes ampliaram as discussões sobre o impacto do racismo na formação subjetiva de pessoas negras. A escola emerge como um espaço central de subjetivação, ao mesmo tempo em que mantém desigualdades raciais e oferece possibilidades de subversão. Este trabalho revisa pesquisas publicadas entre 2020 e 2024 na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações, identificando quatro estudos que exploram a relação entre raça e educação na produção subjetiva de corpos negros. As pesquisas apontam a escola como um dos principais locais de produção de subjetuvudade negra, estando muitas vezes, interligada ao racismo.
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Referências
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