Interacciones discursivas en una práctica de educación ambiental
la (des)autorización para participar en debates públicos
DOI:
https://doi.org/10.18764/2358-4319v16n2.2023.33Palabras clave:
educación ambiental, discursos, pensamiento decolonialResumen
Considerando la importancia de los procesos educativos que abordan la cuestión agraria y los problemas socioambientales, es necesario identificar los límites y las posibilidades involucrados en dichos procesos. A partir de esta problemática, buscamos analizar las percepciones de los estudiantes sobre la actuación frente a las cuestiones socioambientales, considerando diferentes roles sociales. Realizamos actividades que incluyeron el teatro-acción con estudiantes de educación básica, donde se problematizaron situaciones relacionadas con estas cuestiones. Se registraron y analizaron los discursos que surgieron, utilizando como referencia a Fairclough y al círculo de Bakhtin. En los enunciados destacados para este artículo, se encontraron aspectos de la colonización de discursos que reflejan relaciones de poder que limitan la participación en los debates públicos sobre temas socioambientales. Los resultados apuntan a la necesidad de descolonizar los discursos y promover el diálogo de saberes (la argumentación) en los debates públicos, en lugar de jerarquizar conocimientos y formas de estar en el mundo propias de los procesos de colonización.
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