Epistemological routes to multi-verse the university
contributions to decolonise knowledge
DOI:
https://doi.org/10.18764/2358-4319v16n3.2023.38Keywords:
decolonization, university education, decolonial epistemologiesAbstract
This essay aims to propose reflections from non-hegemonic epistemological routes to understand the colonial relations that are still present in training spaces, in Brazilian university centers, unfolded in their curricula and epistemes. We try to situate the debate around the colonialities that intersect the academic molds of formation, production and legitimation of knowledge, endorsing the criticism of the hegemonic, universalist, Christian, Euro-androcentric and monodiscursive epistemic model that imposes, silences and excludes other narratives, other epistemes. Understanding that the Higher Education Institutions in Brazil (HEI) have the social function of training subjects for life in society and work, through the production and dissemination of knowledge, we emphasize the importance of broadening the epistemological concepts that found these centers of knowledge. In this way, we pay attention to the potential of the decolonizing and pluriversal project as a premise for the necessary social justice and reparation with those who undertake daily, for centuries, the struggle and resistance for the memory and narratives of their peoples. Passing through concepts such as epistemicide, epistemic injustice, epistemic violence and epistemic oppression, we seek to create other routes, based on Engaged Pedagogy and Decolonial Pedagogy, to enhance other conceptions of education, training, curriculum.
Downloads
Metrics
References
ALMEIDA, Silvio. Racismo estrutural. São Paulo: Sueli Carneiro; Editora Jandaíra, 2021.
ARROYO, Miguel González. Currículo, território em disputa. 5. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.
BENTO, Cida. O pacto da branquitude. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.
CARNEIRO, Aparecida Sueli. A Construção do Outro como Não-ser como fundamento do Ser. Tese (Doutorado em Educação) - Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de São Paulo: FUESP, São Paulo: 2005.
CARNEIRO, Aparecida Sueli. Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil. São Paulo: Selo Negro, 2011.
CASTRO-GÓMEZ SANTIAGO Y RAMÓN GROSFOGUEL. Giro decolonial, teoría crítica y pensamiento heterárquico, en: El giro decolonial: Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global, Siglo del Hombre, Bogotá, 2007.
COLLINS, Patricia Hill. Bem mais que ideias: a interseccionalidade como teoria social crítica. Tradução Bruna Barros e Jess Oliveira. São Paulo: Boitempo, 2022.
GIMENO, Sacristán J. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3. ed. Porto Alegre: Penso, 2017.
GOMES, Nilma Lino. O Movimento Negro educador: saberes construídos nas lutas por emancipação. Petrópolis: Vozes, 2017.
GONZALEZ, Lélia. A categoria política de Amefricanidade. In: HOLANDA, Heloísa Buarque. Pensamento Feminista: conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019.
HOOKS, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática de liberdade. Tradução de Marceloo Brandão Cipolla. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2017.
HOOKS, bell. Ensinando pensamento crítico: sabedoria prática. São Paulo: Editora Elefante, 2020.
LUGONES, María. Colonialidad y genero. Tabula Rasa. Bogotá - Colombia, No.9: 73-101, julio-diciembre 2008. Disponível em http://www.scielo.org.co/scielo.php?pid=S1794-24892008000200006&script=sci_abstract&tlng=es Acesso em: 3 fev. 2023.
MALDONATO-TORRES, Nelson. Analítica da colonialidade e da decolonialidade: algumas dimensões básicas. In: BERNARDINO-COSTA, Joaze; MALDONATO-TORRES, Nelson; GROSFOGUEL, Ramón (org.). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. Belo Horizonte: Autêntica, 2020.
MIGNOLO, Walter. Histórias locais/projetos globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Tradução Solange Ribeiro de Oliveira. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2003.
MIGNOLO, Walter. Desobediencia epistémica: retórica de la modernidad, lógica de la colonialidad y gramática de la descolonialidad Argentina: Ediciones del signo, 2010. Disponível em: https://monoskop.org/images/9/9b/Mignolo_Walter_Desobediencia_epistemica_retorica_de_la_modernidad_logica_de_la_colonialidad_y_gramatica_de_la_descolonialidad_2010.pdf Acesso em: 3 fev. 2023.
OYĚWÙMÍ, Oyèrónké. Conceituando o gênero: os fundamentos eurocêntricos dos conceitos feministas e o desafio das epistemologias africanas. Tradução para uso didático de: OYĚWÙMÍ, Oyèrónké. Conceptualizing Gender: The Eurocentric Foundations of Feminist Concepts and the challenge of African Epistemologies. African Gender Scholarship: Concepts, Methodologies and Paradigms. CODESRIA Gender Series. Volume 1, Dakar, CODESRIA, 2004.
PALERMO, Zulma. Colonización del saber: una violencia invisible, Inmanencia. Revista del Hospital Interzonal General de Agudos (HIGA) Eva Perón, Vol. 3, no 2, Buenos Aires, 2014. Disponível em: http://revista.fhycs.unju.edu.ar/revistacuadernos/index.php/cuadernos/article/view/427 Acesso em: 7 fev. 2023.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, Eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, Edgardo (org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais: perspectivas latino-americanas. Ciudad Autônoma de Buenos Aires, Argentina: Colección Sur Sur, CLACSO, 2005.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidad del Poder y Clasificacion Social. In: QUIJANO, Aníbal (Org.) Cuestiones y Horizontes: de la dependencia histórico-estructural a la colonialidad/descolonialidad del poder. Ciudad Autônoma de Buenos Aires, Argentina: Colección Antologías, CLACSO, 2014.
RAMOSE, Mogobe Bernard. Sobre a legitimidade e o estudo da Filosofia Africana. Trad. Dirce Solis, Rafael Lopes e Roberta Cassiano. Ensaios Filosóficos, v. 4, out./2011, p. 6-23. Disponível em: http://www.ensaiosfilosoficos.com.br/Artigos/Artigo4/RAMOSE_MB.pdf Acesso em: 2 fev. 2023.
REIS, Diego dos Santos. A colonialidade do saber: perspectivas decoloniais para repensar a univers(al)idade. Educação & Sociedade, v. 43, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.1590/ES.240967 Acesso em: 4 fev. 2023.
RUFINO, Luiz. Pedagogia das Encruzilhadas. Rio de Janeiro: Mórula, 2019.
SACRISTÁN José Gimeno. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3. ed. Porto Alegre: Penso, 2017.
SANTOS, Antonio Bispo. Colonização, quilombos, modos e significações. Brasília: INCTI/UnB, 2015.
SILVA, Breno. Colonização, quilombos, modos e significações: Colonization, quilombos, modes and meanings. Argumentos - Revista do Departamento de Ciências Sociais da Unimontes, [S. l.], v. 15, n. 2, p. 250–258, 2018. Disponível em: https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/argumentos/article/view/269 Acesso em: 4 fev. 2023.
WALSH, Catherine. Lo pedagógico y lo decolonial: entretejiendo caminhos. In: WALSH, Catherine. Pedagogias decoloniales. Prácticas insurgents de resistir, (re)existir y (re) vivir. TOMO I. Quito-Equador: Abya Yala, 2013. Disponível em https://ayalaboratorio.files.wordpress.com/2018/03/catherine-walsh-pedagogc3adas- Acesso: em 28 fev. de 2023.
OLIVEIRA, Yan Gabriel Souza de. Filosofia como abertura de caminhos contribuição ao processo de descolonização libertária do pensamento, (en)cruzando práticas, política e conceituais. Revista de Estudos Libertários. v. 04, n. 09, 2022. Disponível em: https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwjEt_ew07_5AhXFtpUCHcTmAEwQFnoECAoQAQ&url=https%3A%2F%2Frevistas.ufrj.br%2Findex.php%2Festudoslibertarios%2Fissue%2Fdownload%2F2078%2F1340&usg=AOvVaw3p07_tHYg7hPSxiSYvRNum Acesso em: 11 fev. de 2023.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Revista Educação e Emancipação

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Declaração de Responsabilidade e Transferência de Direitos Autorais
Como condição para a submissão, os autores devem declarar a autoria do trabalho e concordar com o Termo de Transferência de Direitos Autorais, marcando a caixa de seleção após a leitura das cláusulas):
- Certifico que participei da elaboração deste trabalho;
- Não omitir qualquer ligação ou acordo de financiamento entre os autores e instituições ou empresas que possam ter interesses na publicação desse trabalho;
- Certifico que o texto é original isento de compilação, em parte ou na íntegra, de minha autoria ou de outro (os) autor (es);
- Certifico que o texto não foi enviado a outra revista (impressa ou eletrônica) e não o será enquanto estiver sendo analisado e com a possibilidade de sua publicação pela Revista Educação e Emancipação;
- Transfiro os direitos autorais do trabalho submetido à Revista Educação e Emancipação, comprometendo-me a não reproduzir o texto, total ou parcialmente, em qualquer meio de divulgação, impresso ou eletrônico, sem que a prévia autorização seja solicitada por escrito à Revista Educação e Emancipação e esta a conceda.

Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.










