La educación de las relaciones étnico-raciales en la enseñanza de las Ciencias Biológicas

una pedagogía decolonial de la blanquitud

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18764/2358-4319v16n3.2023.55

Palabras clave:

educación antirracista, enseñanza de las ciências, decolonialidad

Resumen

Este trabajo realizado en el ámbito del grupo de investigación Estudios Críticos de la blanquitud reflexiona sobre un proceso didáctico desarrollado en un curso de Licenciatura en Ciencias Biológicas, en diálogo con la vigencia de la Ley 10.639/2003 y con las Directrices Curriculares para la Educación de Personas Étnico-Raciales. Sociales y para la Enseñanza de la Historia y la Cultura Afrobrasileñas, con miras a la enseñanza de las Ciencias Biológicas antirracistas. La metodología de enfoque cualitativo contempló una práctica dialógica, con los siguientes pasos: 1) estudio teórico individual de textos; 2) discusión colectiva subsidiada por estudios teóricos, y 3) reflexión crítica. Los académicos de uno de los Semestres/2022 participaron de este trabajo, durante 16 clases del componente curricular Metodología de la Enseñanza de las Ciencias, distribuidas en cuatro períodos nocturnos. El estudio teórico favoreció la producción del grupo de investigación académico-político sobre decolonialidad, por su potencial en la reflexión crítica sobre la educación de las relaciones étnico-raciales. Se percibió el potencial del proceso didáctico realizado, en la reflexión, crítica, y construcción de diálogos recíprocos, calificados y comprometidos con la educación de las relaciones étnico-raciales democráticas y con la construcción de una pedagogía decolonial de la blanquitud que problematiza la idea de raza fijada en la creencia de que el “ser blanco” determina un modelo universal estético, moral, intelectual y cultural de humanidad, idea estrategias para combatir el racismo en la enseñanza de contenidos de Ciencias Biológicas y contribuye a la formación de docentes antirracistas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Maria Auxiliadora de Almeida Arruda, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso

Doutora em Sociologia pela UFSCar. Professora efetiva do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso – IFMT. Professora permanente do Mestrado em Ensino do IFMT-UNIC. Líder do Grupo de Pesquisa Estudos Críticos da Branquitude.

Reinaldo Gomes de Arruda, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso

Mestre pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT). Integrante do Grupo de Pesquisa Estudos Críticos da Branquitude.

Maria Eduarda de Almeida Santos, Universidade do Estado de Mato Grosso

Licencianda em Ciencias Biológicas pela Universidade do Estado de Mato Grosso  (UNEMAT). Integrante do Grupo de Pesquisa Estudos Críticos da Branquitude. 

Citas

ARRUDA, Maria Auxiliadora Almeida. Relações raciais: por um pensar crítico sobre a branquitude. Raído, Dourados, MS, v. 15, n. 37, p. 276-296, jan/abr, 2021. Disponível em: https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/14392. Acesso em: 02/02/2022.

BENTO, Maria Aparecida Silva. Branqueamento e branquitude no Brasil. In: CARONE, Iray.; BENTO, Maria Aparecida Silva Bento (Orgs.). Psicologia Social do Racismo: estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 2014, p. 25-58.

______ Cidadania em preto e branco: discutindo as relações raciais. São Paulo: Ática, 2000.

BERNARDINO-COSTA, Joaze.; MALDONADO-TORRES, Nelson; GROSFOGUEL, Ramón. (Orgs.). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. Belo Horizonte: Autêntica, 2018.

BRASIL. Resolução 03/2004. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Etnicorraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: MEC/CNE, 2004.

DU BOIS, William Edward Burghardt. As almas da gente negra. Rio de Janeiro: Lacerda, 1999.

DUSSEL, Enrique. Europa, modernidade e eurocentrismo. In: A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. LANDER, Edgardo (org.). Buenos Aires: CLACSO, 2005.

FANON, Frantz. Os condenados da terra. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 1968.

FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, 2008.

FERNANDES, Kelly Meneses. O ensino de biologia e a lei 10.639/03: construindo possibilidades didáticas. Anais. X COPENE, Uberlandia, MG, 2018.

FRANCISCO JR. Wilmo Ernesto. Educação anti-racista: reflexões e contribuições possíveis do ensino de ciências e de alguns pensadores. Ciência & Educação, v. 14, n. 3, p. 397- 416, 2008.

FRANKENBERG, Ruth. A miragem de uma branquidade não-marcada. In: WARE, Vron (Org.). Branquidade: identidade branca e multiculturalismo. Rio de Janeiro: Garamond, 2004, p. 307-338.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

GOMES, Nilma Lino. A questão racial na escola: desafios colocados pela lei 10.639/03. In: MOREIRA, Antônio Flávio.; CANDAU, Vera Maria. Multiculturalismo: diferenças culturais e práticas pedagógicas. 10. ed. Petrópolis, RJ: Vozes. 2013, p. 67-89.

GROSFOGUEL, Ramón. Para uma visão decolonial da crise civilizatória e dos paradigmas da esquerda ocidentalizada. In: BERNARDINO-COSTA, Joaze; MALDONADO-TORRES, Nelson; GROSFOGUEL, Ramón (Orgs.). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. Belo Horizonte: Autêntica, 2018, p. 55-77.

HALL, Stuart. Cultura e representação. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2016.

hooks, bell. ensinando a transgredir: a educação como prática de liberdade. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2013.

KRASILCHIK, Myriam. Prática de ensino de biologia. 4ª ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2005.

LUDKE, Menga; ANDRE Marli Eliza Dalmazo Afonso. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. ed 2º Rio de Janeiro: E.P.U, 2015.

MALDONADO-TORRES, Nelson. Analítica da colonialidade e da decolonialidade: algumas dimensões básicas. In: BERNARDINO-COSTA, Joaze.; MALDONADO-TORRES, Nelson.; GROSFOGUEL, Ramón. (Orgs.). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. Belo Horizonte: Autêntica, 2018, p. 78-102.

PINHEIRO, Bárbara Carine Soares; ROSA, Katemari Diogo da. (Orgs.). Descolonizando saberes: a lei 10.639/2003 no ensino de ciências. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2018.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, Eurocentrismo e América Latina. In: A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. LANDER, Edgardo (Org.). Buenos Aires: CLACSO, 2005.

SCHUCMAN, Lia Vainer. Entre o “branco”, o “encardido” e o “branquíssimo”: raça, hierarquia e poder na construção da branquitude paulistana. São Paulo: Veneta, 2020.

SILVÉRIO, Valter Roberto. Raça, etnicidade e ciência(s) na luta contra o racismo. In HITA, Maria Gabriela. Raça, racismo e genética: em debates científicos e controvérsias sociais. Salvador: EDUFBA, 2017, p. 113-138.

SILVÉRIO, Valter Roberto; TRINIDAD, Cristina Teodoro. Há algo novo a se dizer sobre as relações raciais no Brasil contemporâneo? Edu. Soc., Campinas, v. 33, n. 120, p. 891-914, 2012.

WADE, Peter. Raça e etnia da era da ciência genética. In HITA, Maria Gabriela. Raça, racismo e genética: em debates científicos e controvérsias sociais. Salvador: EDUFBA, 2017, p. 81-101.

Publicado

2023-11-20

Cómo citar

ARRUDA, Maria Auxiliadora de Almeida; ARRUDA, Reinaldo Gomes de; SANTOS, Maria Eduarda de Almeida.
La educación de las relaciones étnico-raciales en la enseñanza de las Ciencias Biológicas: una pedagogía decolonial de la blanquitud
. Revista Educação e Emancipação, v. 16, n. 3, p. 470–498, 20 nov. 2023 Disponível em: https://cajapio.ufma.br/index.php/reducacaoemancipacao/article/view/21017. Acesso em: 5 nov. 2025.