Apropiarse de los fundamentos de la Afrocentricidad para una Educación Antirracista y Liberadora
DOI:
https://doi.org/10.18764/2358-4319v16n3.2023.51Palabras clave:
afrocentricidad, educación afrocéntrica, epistemologías antirracistasResumen
El Objetivo del texto es discutir el proceso de resistencia y afirmación de otras formas de producción de conocimiento frente a la imposición hegemónica de la epistemología occidental, específicamente en las sociedades africanas. La investigación se justifica por la necesidad de profundizar en los fundamentos teóricos del afrocentricidad en conjunto con otras epistemologías antirracistas como alternativas al pensamiento hegemónico estructural. El estudio se basó en la metodología de investigación exploratoria, a partir de fuentes bibliográficas vinculadas al paradigma teórico del Afrocentricidad defendido por Molefi Asante (2014), Ama Mazama (2009) y sus principales categorías conceptuales como: Agencia, Centralidad/Marginalidad y Concientización, en diálogo con la pedagogía liberadora de Paulo Freire (2011) y Carlos Brandão y Raiane Assumpção (2009), junto al pensamiento decolonial de Aníbal Quijano (1992) y Walter Mignolo (2005). Los resultados del estudio sugieren una educación afrocentrada adecuada a la realidad de los hombres y mujeres africanos, en armonía con otras formas de producción de conocimiento, guiada por la diversidad epistémica trabajada en la perspectiva de Ramón Grosfoguel (2016), Santos y Meneses (2010), oponiéndose a la contrahegemonía occidental y sus modelos monótonos y universales.
Descargas
Métricas
Citas
ASANTE, Molefi Kete. Afrocentricidade: notas sobre uma posição disciplinar. In: NASCIMENTO, Elisa. Larkin. (Org.). Afrocentricidade: uma abordagem epistemológica inovadora. São Paulo: Selo Negro, 2009. p. 93-110.
ASANTE, Molefi Kete. Afrocentricidade: A teoria de mudança Social. Ana Monteiro Ferreira; Ama Mizani e Ana Luci (trad.). Philadelphia, PA: Afrocentricity International, 2014.
ASANTE, Molefi Kete. The Journal of Negro Education, Philadelphia v. 60, n. 2, p. 170-180, 1991.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues; ASSUMPÇÃO, Raiane. Cultura rebelde: escritos sobre a educação popular ontem e agora. São Paulo: Editora e Livraria Instituto Paulo Freire, 2009.
DIOP, Cheikh Anta. Nations nègres et culture: de l’antiquité nègre égyptienne aux problèmes culturels d’Afrique Noire d’aujourd’hui. Paris: Présence Africaine, 1999.
FINCH III, Charles. A afrocentricidade e seus críticos. In: NASCIMENTO, Elisa Larkin. (Org.). Afrocentricidade: uma abordagem epistemológica inovadora. São Paulo: Selo Negro, 2009, p. 167-177.
FREIRE, Paulo. Conscientização: teoria e prática da libertação: uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Cortez & Moraes, 1979.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativas: 25 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2011.
GROSFOGUEL, Ramón. A estrutura do conhecimento nas universidades ocidentalizadas: racismo/sexismo epistêmico e os quatro genocídios/epistemicídios do longo século XVI. Soc. estado., Brasília, v. 31, n. 1, p. 25-49, Apr. 2016.
GROSFOGUEL, Ramón. Descolonizando los universalismos occidentales: el pluri-versalismo transmoderno decolonial desde Aimé Césaire hasta los zapatistas. In: CASTRO-GÓMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramon (coords.) El giro decolonial: reflexiones para uma diversidad epistêmica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores, 2007, p. 63-77.
GROSFOGUEL, Ramón. “Dilemas dos estudos étnicos norte-americanos: multiculturalismo identitário, colonização disciplinar e epistemologias descoloniais.”. Tábula Rasa (Bogotá, Colombia), nº 4) enero-junio, pp.17-48, 2006.
GUERREIRO RAMOS, Alberto. O problema do negro na sociologia brasileira. Cadernos do Nosso Tempo. Rio de Janeiro. v. 2, n. 2, jan./jun, 1954.
HILLIARD, Asa III. African power: affirming african indigenous socialization in the face of the culture wars. Gainesville: Makare Press, 2002.
KI-ZERBO, Joseph. (Org.). História Geral da África: metodologia e pré-história da África. 2. ed. Brasília: UNESCO, 2010, p. 30-57.
LEE, Carol. African Centered Pedagogy: complexities and possibilities. In: SHUJAA, Mwalimu J (Eds.). Too much scholing, too litle education: a paradox of black life in white societies. Trenton: Africa World Press, 1994, p. 267-297.
LUZ, Marco; LUZ, Narcimária. Educação na perspectiva da ancestralidade africano-brasileira. In: BARRETOS, Maria; et al. (Org.). Africanidade(s) e Afrodescendencia(s): perspectivas para a formação de professores. Vitoria: EDUFES, 2013, p. 105-124.
MAZAMA, Ama. A afrocentricidade como um novo paradigma. In: NASCIMENTO, Elisa Larkin. (Org.). Afrocentricidade: uma abordagem epistemológica inovadora. São Paulo: Selo Negro, 2009. p. 111-128.
MAZAMA, Ama. The Afrocentric Paradigm. Trenton: Africa World Press, 2003.
MIGNOLO, Walter. A colonialidade de cabo a rabo: o hemisfério ocidental no horizonte conceitual da modernidade. In: LANDER, Edgardo. (Org.). A colonialidade do saber: tire a perspectiva latino-americana. Buenos Aires: Clacso, 2005. p. 71-103.
MIGNOLO, Walter. Historias locales/disenos globales: colonialidad, conocimientos subalternos y pensamiento fronterizo. Madrid: Akal, 2003.
MUNANGA, Kabenguele. O mundo e a diversidade: questões em debate. Bicentenario da Independencia. Estud. Av. 36, (105). May-Aug 2022.
NASCIMENTO, Elisa Larkin. Introdução às antigas civilizações africanas, In: NASCIMENTO, Elisa Larkin. (Org.). A matriz africana no mundo. São Paulo: Selo Negro, 2008, p. 55-72.
NOGUERA, Renato. Afrocentricidade e educação: os princípios gerais para um currículo afrocentrado. Revista África e Africanidades, ano 3, nº 11, p. 1-16, nov. 2010.
ONDÓ, Eugênio Nkogo. Síntesis sistemática de la filosofía africana. Barcelona: Ediciones Carena, 2005.
QUIJANO, Aníbal. Colonialité du Pouvoir, Démocratie et Citoyenneté en Amérique Latine. en Amérique Latine: Démocratie et Exclusion. Paris: L’Harmattan, 1994.
QUIJANO, Aníbal; WALLERSTEIN, Immanuel. Americanity as a concept or the Americas in the modern world-system. International Social Science Journal. Paris, v. 44. n. 4, p. 549-557. November 1992.
RABAKA, Reiland. Teoria crítica africana. In: NASCIMENTO, Elisa. Larkin. (Org.). Afrocentricidade: uma abordagem epistemológica inovadora. São Paulo: Selo Negro, 2009. p. 129-146.
SANTOS Boaventura de Sousa e MENESES Maria Paula (orgs). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010.
SANTOS, Boaventura de Sousa; MENESES, Maria Paula. Introdução. In: SANTOS, Boaventura de Sousa; MENESES, Maria Paula (Org.). Epistemologias do Sul. Coimbra: Almedina, 2009. p. 9-19.
SANTOS, Joel, Rufino. O negro como lugar. In: MAIO, Marcos Chor; SANTOS, Ricardo Ventura. (Orgs.). Raça, ciência e sociedade. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ; CCBB, 1996, pp. 219-223.
SHUJAA, Mwalimu. (Org.). Too much schooling, too little education. Trenton: Africa World Press, 1995.
SHUJAA, Mwalimu. Too much schooling, too little education: a paradox of Black life in White societies. Trenton NJ: Africa World Press, 1994.
WALSH, Catherine. Pensamiento crítico y matriz (de)colonial: reflexiones latino-americanas. Quito: Ediciones Abya-yala, 2005.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Revista Educação e Emancipação

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Declaração de Responsabilidade e Transferência de Direitos Autorais
Como condição para a submissão, os autores devem declarar a autoria do trabalho e concordar com o Termo de Transferência de Direitos Autorais, marcando a caixa de seleção após a leitura das cláusulas):
- Certifico que participei da elaboração deste trabalho;
- Não omitir qualquer ligação ou acordo de financiamento entre os autores e instituições ou empresas que possam ter interesses na publicação desse trabalho;
- Certifico que o texto é original isento de compilação, em parte ou na íntegra, de minha autoria ou de outro (os) autor (es);
- Certifico que o texto não foi enviado a outra revista (impressa ou eletrônica) e não o será enquanto estiver sendo analisado e com a possibilidade de sua publicação pela Revista Educação e Emancipação;
- Transfiro os direitos autorais do trabalho submetido à Revista Educação e Emancipação, comprometendo-me a não reproduzir o texto, total ou parcialmente, em qualquer meio de divulgação, impresso ou eletrônico, sem que a prévia autorização seja solicitada por escrito à Revista Educação e Emancipação e esta a conceda.

Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.










