Acceso a la educación superior para personas en privación de libertad en Brasil
DOI:
https://doi.org/10.18764/2358-4319v16n1.2023.1Palabras clave:
acceso a la educación superior, derecho a la educación, derechos humanosResumen
Desde 1984, con la elaboración de la actual Ley de Ejecución Penal (n 7.210), la asistencia educacional a presos y reclusos se ha convertido oficialmente en una estrategia dirigida a contribuir al retorno de estas personas a la sociedad, gracias a su carácter “reformador”. El sistema penitenciario brasileño, sin embargo, tiene características que obstaculizan la exigibilidad de este derecho, escenario aún más complejo en el caso del acceso a la educación superior. Nuestro objetivo es presentar una breve contextualización de la asistencia educativa en el sistema penitenciario brasileño, discutiendo los principales aspectos que influyen en el acceso de la población privada de libertad a la educación superior, y analizar dos experiencias que pueden contribuir a señalar posibles caminos para garantizar el derecho a la Educación Superior. Educación de esta población en Brasil. Para ello, se realizó una revisión bibliográfica narrativa sobre el tema, movilizando también datos presentados por los organismos oficiales y la legislación pertinente. El estudio concluyó que, a pesar de los avances legislativos y de las particularidades de cada entidad federal, las circunstancias vividas por las personas privadas de libertad en Brasil todavía conllevan varios obstáculos para la continuidad de los estudios de esta población. Las condiciones de infraestructura y las contradicciones inherentes al sistema penitenciario son elementos que contribuyen a este escenario, perjudicando la materialización de la asistencia educacional prevista por la ley y el acceso de la población privada de libertad a la educación superior. Pese a todo esto, los proyectos piloto desarrollados a nivel nacional e internacional pueden revelar medios posibles de superar al menos algunos de esos obstáculos.
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