El campo es mío y no lo dejaré: el papel de la educación emancipadora para los estudiantes rurales
DOI:
https://doi.org/10.18764/2358-4319v18e23840Palabras clave:
procesos educativos, pedagogías, educación ruralResumen
Este artículo aborda la Educación Rural (EdoC en portugués) con foco en la necesidad de construir pedagogías que dialoguen con los sujetos y sus formas de vida, con otro paradigma de educación. El objetivo de este estudio es establecer un diálogo con otras pedagogías, más allá de las que se practican desde la perspectiva de la reproducción del sistema económico neoliberal en las escuelas rurales, posibilitando así la construcción de espacios orientados hacia una educación emancipadora y crítica. La investigación se llevó a cabo con un enfoque cualitativo desde la perspectiva de la investigación colaborativa, cuyos datos se recopilaron utilizando como instrumento los círculos de conversación a distancia, considerando el período de la pandemia del SARS CoV-2. Para el análisis e interpretación de los datos se utilizó el materialismo histórico dialéctico, en consonancia con la obra de Marx. Con los resultados de esta investigación, fue posible observar la urgente necesidad de construir prácticas educativas que estén vinculadas a las realidades de los sujetos rurales, para que haya un significado social por parte de ellos, y así no reproduzcan contextos de subalternidad y opresión que fueron/son vividos en el campo brasileño.Lal EdoC, en conjunto con los movimientos sociales, propone una política educativa basada en la formación humana emancipadora que, a través de una práctica pedagógica intencional, posibilite la construcción de una educación contrahegemónica para los pueblos rurales.
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