Língua de sinais e resistência de sujeitos surdos: análise discursiva de uma piada em Libras da TV INES

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18764/2358-4319v17n1.2024.12

Palavras-chave:

língua de sinais, sujeitos surdos, resistência

Resumo

A língua de sinais e os sujeitos surdos enfrentaram, no decorrer da história, diversas tentativas de silenciamento. Discutindo sobre isso, o objetivo deste artigo é analisar uma piada em Libras, disponibilizada como parte da programação da TV INES, a qual funciona como um mecanismo de resistência surda. Como pressupostos teóricos e metodológicos, tomamos a perspectiva da Análise de Discurso materialista, conforme postulada por Pêcheux e Orlandi. Os resultados da pesquisa nos permitem dizer que os sujeitos surdos são vistos como inferiores e sofreram diferentes formas de repressão. No entanto, esse apagamento e silenciamento produzem os movimentos de resistência de sujeitos surdos, tendo em vista que os sentidos sempre podem ser outros.

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Biografia do Autor

Matheus Batista Barboza Coimbra, Instituto Federal do Sul de Minas Gerais

Mestre em Letras pela Universidade Federal de Roraima (UNIR). Doutorando em Educação Especial pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) com bolsa CAPES. Professor de Linguagens do Instituto Federal do Sul de Minas Gerais (IFSULDEMINAS) - Campus Poços de Caldas.

Élcio Aloisio Fragoso, Universidade Federal de Rondônia

Doutor em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Professor Adjunto pela Fundação Universidade Federal de Rondônia - UNIR, lotado no Departamento Acadêmico de Línguas Vernáculas (DALV), Campus de Porto Velho.  Docente do Programa de Pós-Graduação Mestrado Acadêmico em Letras (PPGML/UNIR).

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Publicado

2024-03-31

Como Citar

COIMBRA, Matheus Batista Barboza; FRAGOSO, Élcio Aloisio.
Língua de sinais e resistência de sujeitos surdos: análise discursiva de uma piada em Libras da TV INES
. Revista Educação e Emancipação, v. 17, n. 1, p. 228–245, 31 Mar 2024 Disponível em: https://cajapio.ufma.br/index.php/reducacaoemancipacao/article/view/21712. Acesso em: 27 dez 2024.

Edição

Seção

Artigos