“No Hay Pecado al Sur del Ecuador”: Neoliberalismo y Formación en la Educación Secundaria
DOI:
https://doi.org/10.18764/2358-4319v17n3.2024.39%20Palabras clave:
educación secundaria, educación profesional, neoliberalismoResumen
Este ensayo teórico aborda la influencia de la agenda neoliberal global en el diseño de las políticas educativas de regulación de la educación secundaria. El objetivo es discutir la formación general y profesional de nivel medio en relación con el discurso de la calificación para el “mundo del trabajo”, previsto en la Constitución Federal de 1988 y en la Ley de Directrices y Bases de la Educación Nacional de 1996. El estudio se realiza con base en la perspectiva teórico-epistemológica post-estructuralista, a partir de las teorías de Ball (2020), Foucault (2006; 2008), Laclau (2005) y Mouffe (2003), asociadas a otros análisis. Se considera que las reformas promovidas por las políticas educativas brasileñas de regulación de la oferta y la organización curricular de la educación secundaria, integrada o no a la educación profesional, han sido guiadas por las demandas de la agenda neoliberal global. Es decir, la formación de jóvenes y adultos en esta etapa de la escolarización está centrada en la adquisición de competencias, en el neotecnismo y en el emprendimiento, elementos compatibles con las exigencias del sistema capitalista. Esto pone en funcionamiento el régimen colonial-capitalista de expropiación del trabajo y de las fuerzas vitales, imbricado por la gubernamentalidad biopolítica neoliberal, que gobierna cuerpos y conductas. Así, en el orden social y político actual, está en curso la producción de la subjetividad denominada por Foucault (2008) como homo economicus, aquel que gobierna su conducta a partir de metas y objetivos bien calculados. Un sujeto que se dedica de cuerpo y alma a la formación para la empleabilidad, aferrado a la ilusión de éxito en la vida y carrera profesional, a cualquier precio.
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