Conversa com Valdirene Alves de Oliveira, atual Coordenadora-Geral de Ensino Médio do Ministério da Educação
DOI:
https://doi.org/10.18764/2358-4319v17n3.2024.62Palavras-chave:
políticas curriculares, juventudes, Ensino MédioResumo
Ao propormos o dossiê “‘Num cemitério de sonhos... Graças a leis, planos’: políticaspráticas curriculares para as juventudes e as propostas para o Ensino Médio no Brasil”, pretendemos ampliar o debate sobre as condições de existência das juventudes no País e sobre como esse tema tem permeado as discussões de jovens, pesquisadores, empresários, elaboradores de políticas, meios de comunicação de massa e comunidades escolares. Sabemos que a discussão é recente e só entrou na pauta das políticas governamentais a partir da década de 1990. Nos últimos anos, porém, impõe-se a necessidade de ações mais efetivas para essa parcela da população, principalmente nas áreas de educação, saúde, trabalho, moradia, arte, cultura e segurança pública. Por isso, convidamos a professora Valdirene Alves de Oliveira para uma conversa sobre o tema. Enfatizamos que nossa convidada tem formação acadêmica e profissional na área de educação. A professora tem graduação em Pedagogia pela Unievangélica, mestrado e doutorado em Educação pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e pós-doutorado em Educação pela UFG. É efetiva da Universidade Estadual de Goiás (UEG) desde 2012 e atua como docente do quadro permanente do Mestrado em Educação da UEG, na Unidade Universitária de Inhumas (PPGE/|UEG) desde 2020. Foi coordenadora do PPGE/UEG-Inhumas desde junho de 2022 até maio de 2023. Atualmente é Coordenadora-Geral do Ensino Médio (COGEM) na Secretaria da Educação Básica (SEB) no Ministério da Educação (MEC) desde maio de 2023. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em política educacional, atuando principalmente nos seguintes temas: Ensino Médio, políticas educacionais e formação docente. Durante nossa conversa, temas como direitos, qualidade, juventudes, políticas e poder foram atravessados por questões sobre desigualdades e exclusões, que transbordaram em outros enredamentos sobre mobilizações, resistências e ocupações, instigando-nos a continuar na luta, conforme conclama Emicida (2014): “levanta e anda, vai, levanta e anda, vai, levanta e anda, somos maior, nos basta só sonhar, seguir”.
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Referências
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